Em 2007, tive meu dia de tiete. Fiquei cara a cara com Michael Porter, o maior pensador mundial sobre estratégia. Não só isso: participei também de uma coletiva de imprensa com o sujeito. Lembra daquelas mulheres que desmaiavam quando viam os Beatles, Elvis e outros astros? Encontrar o Porter, para um administrador, é quase a mesma coisa.
Estratégia Competitiva, o livro de debut de Porter, esteve em minha cabeceira durante toda a faculdade. O primeiro capítulo dessa obra apresenta o famoso artigo Como as forças competitivas moldam a estratégia – simplesmente, o artigo mais citado pela imprensa e pela academia. É nesse paper que Michael Porter apresenta o seu "modelo das cinco forças".
Metido que sou, tentei colocá-lo em saia justa: Mr. Porter, na década de 80, o senhor estabeleceu um paradigma nos estudos de estratégia. Boa parte do que se produziu na área, a partir de então, ou tenta contestar o seu modelo das cinco forças ou o utiliza como suporte teórico. O senhor considera que esse paradigma já foi quebrado?
"O modelo das cinco forças é atemporal", respondeu o professor. "No último ano, fiz um trabalho mais dedicado a essa questão e escrevi um novo artigo… Conversei com muitas empresas, ouvi muitas críticas,
mas, na essência, acredito que este modelo das cinco forças é atemporal. As tendências, as tecnologias, os produtos mudam, mas sãoessas cinco forças que impulsionam a concorrência", concluiu.
De fato, qualquer formulação estratégica deve passar pela análise das cinco forças: rivalidade entre os concorrentes, ameaça de produtos substitutos, ameaça de novos entrantes, poder de barganha dos consumidores e poder de barganha dos fornecedores.
Se você quer ser um administrador, empreendedor ou um gestor bem sucedido, deve conhecer e saber usar esse modelo.
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