Entenda um pouco da teoria de um dos pensadores mais influentes da atualidade


Muito provavelmente, você já ouviu um professor, um colega ou um parceiro falando em “estratégia competitiva”. Mas será que a expressão tem sido empregada para designar o que realmente significa? “Estratégia” e “competitividade” são termos muito comuns no dia a dia de empreendedores, executivos e profissionais de negócios em geral. E, justamente por isso, muitas vezes são utilizados juntos para explicar alguns assuntos, mas nem sempre se referem exatamente à teoria científica que existe por trás. Hein? Teoria? Ciência? E não estamos falando de negócios?

Sim, estamos falando de negócios. Administração é prática, mas também é uma ciência, para quem não sabe. E, enquanto ciência, é feita por estudiosos que dedicam suas vidas a analisar do ponto de vista teórico os mais variados aspectos que envolvem os assuntos práticos da área. Entre esses cientistas, está Michael Porter, criador da Teoria da Estratégia Competitiva e que, desde 1989, quando lançou “A Vantagem Competitiva das nações”, é cultuado no mundo todo como grande referência para empresas e também gestões públicas.

Essa teoria tem base em três “estratégias competitivas genéricas” apontadas por Porter como fundamentais para que uma empresa supere competitivamente as concorrentes. São elas: custo total, diferenciação e enfoque. Vejamos detalhadamente cada uma:

Custo

É básico: para ser uma empresa competitiva, comece buscando a eficiência na produção. Trata-se do bom e velho fazer mais com menos. Esse primeiro ponto da teoria de Porter diz que a empresa deve, além de produzir o máximo gastando o mínimo possível, minimizar gastos com propaganda evitar demandas de assistência técnica, procurar canais de distribuição eficientes, utilizar a pesquisa como uma maneira de encontrar soluções e evitar que ela própria se torne uma fonte de despesa e, por fim, oferecer um produto com preço competitivo.

Diferenciação

Aqui entra o fator “construção de marca”. Porter explica que esse caminho tem como fio condutor a percepção de valor que o público terá sobre o negócio e deve utilizar os investimentos e publicidade e tecnologia, bem como assistência e atendimento aos clientes, como instrumentos.

Foco

Consiste em concentrar esforços numa demanda específica e ser o melhor no que faz. Identificar lacunas, oportunidades, demandas reprimidas é o primeiro passo.

Porter explica que essas estratégias tanto podem ser trabalhar de forma separada como de maneira conjunta, desde que sejam muito bem alinhadas com os objetivos do negócio.

Enfim, os estudos do pesquisador sobre Estratégia Competitiva, obviamente, não se encerram nesses aspectos e, para entendê-los em sua total complexidade, é muito importante se aprofundar no assunto. Aqui, deixamos como sugestões de leitura os livros dele “Estratégia Competitiva” e “A vantagem competitiva das nações”.
Boa leitura!

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