Separamos 4 dos problemas mais comuns em uma startup, veja quais são eles


Quando falamos em startups, costumamos criar uma imagem mental de negócios modernos, à frente do seu tempo, disruptivos. E, de fato, é o que elas são. Mas nem tudo são flores nesse mundo. Há uma série de problemas que acompanham esse tipo de empreendimento e fazem parte do percurso natural de qualquer empresa até sua consolidação.Mas, afinal, que problemas são esses?

Como qualquer negócio iniciante, uma startup enfrenta dificuldades relacionadas à sua “maturidade empresarial”. O fato de propor ao mercado algo novo também acaba impondo algumas dificuldades.

Aqui, separamos quatro pontos que consideramos importantes destacar sobre esse assunto:

1 – Atuar na fronteira do conhecimento

Imagine a Netflix. Hoje ela tem alguns concorrentes. Mas, quando surgiu, era sozinha nesse vasto oceano azul. Tinha a vantagem de brigar apenas consigo mesma por espaço no mercado. Mas precisou aprender na prática, testando, o que dava certo e o que dava errado. Esse é, talvez, o primeiro grande desafio de qualquer startup que pretende atuar na fronteira do que se conhece em dado momento. É tudo muito novo e o negócio precisa estar preparando para lidar com alguns fracassos antes de desfrutar o sucesso pleno. Caso contrário, pode não colher os frutos da disrupção proposta e abrir o caminho para outro player.

2 – Tem que desbravar o mercado

Assim como precisa descobrir na prática a viabilidade técnica de sua iniciativa, a startup também precisa desbravar sozinha um mercado inexplorado. Identificar oportunidades, agir no timing certo, construir público, fidelizar clientes, tudo isso com um produto que ninguém conhecia até pouco tempo atrás nem imaginaria que pudesse existir.

3 – Governança não consolidada

Agora entramos em um dos pontos mais críticos, que é a rotina interna do negócio. Por ser um negócio novo, com um modelo operacional também fora do padrão, administrar tudo é bem mais difícil. Some a isso a experiência menor do empreendedor nesse aspecto. Problemas relacionados a cadeiras de comando desestruturadas podem fazer equipes “baterem cabeças” todos os dias, tornando processos mais lentos e, em alguns casos, prejudicando crescimento do negócio.

4 – Conflito com clientes

Os problemas anteriores, em algum momento, vão acabar criando um outro ainda mais crítico: conflito com clientes. Produtos ainda não bem resolvidos podem apresentar falhas. Processos mal definidos podem gerar erros. Uma governança não consolidada pode dificultar a busca por soluções. E isso é mais comum do que se imagina em startups. Por isso não é difícil encontrar clientes insatisfeitos com empresas desse tipo. Da mesma maneira que é muito fácil encontrar também startups que são modelos de excelência nesse aspecto, justamente porque entenderam desde o início que esse é um ponto crítico em empreendimentos como o seu e focaram nele antes que gerasse transtornos.

Esses são apenas alguns dos problemas em uma startup, têm muito mais

Na foto, Antonio Carlos Soares que é co-fundador e CEO do Runrun.it, que funciona como um software na nuvem para ajudar e facilitar a Gestão do Trabalho. Antonio foi sócio e CEO da Aorta, líder do mercado de aplicativos no Brasil. O empresário dá aula listando os 9 problemas mais comuns em uma startup.

Nós preparamos uma aula especial, que ficará disponível de 08/12, a partir das 21hs, até 12/12, e traz o especialista em gestão e estratégia, Antonio Carlos Soares, para compartilhar insights, dicas e a própria experiência empresarial revelando os 9 problemas mais comuns em uma startup. Alguns deles você acabou de conhecer, e durante a aula terá uma visão mais aprofundada sobre o tema. Nós ainda disponibilizamos, somente para alunos, uma planilha com ferramentas de gestão como o Swot e o Diagrama de Ishikawa. Para assistir a aula gratuitamente, inscreva-se aqui!

Antonio Carlos Soares é co-fundador e CEO do Runrun.it, um software na nuvem para Gestão do Trabalho. Foi sócio e CEO da Aorta, empresa líder do mercado de aplicativos no Brasil, sócio e diretor de gestão da TRIP Editora, entre 2000 e 2007, e consultor de estratégia do Monitor Group.