Há mais ou menos um século, o economista austro-húngaro Joseph A. Schumpeter cravou uma definição para o termo empreendedorismo: a iniciativa de recombinar estruturas, redesenhar conceitos e gerar novidade. Com o passar do tempo e a consolidação do modelo capitalista de produção, convencionamos o uso da palavra associado à criação de negócios. Mas, como seu próprio criador fez questão de deixar claro, a palavra significa muito mais.
Recombinar. Redesenhar. Gerar novidades. Tudo isso pode ser resumido em outra palavra: transformação. E é o que muitos artistas – alguns, talvez, que você tenha entre seus ídolos – têm feito ao longo da história. Talento há de sobra. Mas são poucos os que conseguem transformar suas habilidades em resultados.
Aqui, separamos alguns artistas que foram verdadeiros empreendedores em suas trajetórias, mesmo que, em alguns casos, não tenha sido empresários. São histórias de gente que foi além, quebrou barreiras e paradigmas e conquistou o espaço que buscava.
Confira:
J. K. Rowlling
Nos anos 1990, Joanne Rowling era uma desconhecida escritora que ninguém queria ler. Nenhum editor, pelo menos, lhe dava crédito. Rejeitada por praticamente todo o mercado editorial de seu país, desempregada e com uma filha recém-nascida para criar, as perspectivas não eram nada animadoras. Mas ele conseguiu seu lugar. Depois de ouvir muitos nãos, finalmente conseguiu que uma editora publicasse a primeira de suas histórias estranhas sobre um bruxinho chamado Harry Potter. O resto da história você já sabe.
O sucesso dos seus livros a transformou de desempregada em bilionária, em 2004. Sua fortuna era estimada pela Forbes em US$ 1 bilhão, colocando-a financeiramente a frente até da Rainha Elizabeth II, que tinha uma fortuna pessoal estimada em 660 milhões de dólares. Além do dinheiro que ganha com os livros, Rowling ainda recebe royalties pela venda dos diversos produtos com o tema da saga, principalmente graças ao sucesso da franquia dos livros no cinema.
Oprah Winfrey
Apresentadora mais bem sucedida dos EUA enquanto esteve no ar, teve de superar muitos obstáculos para chegar aonde chegou. Filha de pais adolescentes separados, foi extremamente negligenciada. Criada pela avó, sofreu vários tipos de violência doméstica, inclusive abusos sexuais por parte de um tio e primos. Na adolescência, engravidou, viu o filho morrer poucas horas após nascer e entrou em depressão profunda. Sua história poderia ser mais uma dentre tantas outras tão trágicas quanto que se pode encontrar com facilidade nos guetos pobres americanos.
Mas, com a ajuda da melhor amiga, decidiu lutar para conseguir sair daquele pesadelo e construir uma vida diferente. Muito dedicada aos estudos, conseguiu uma bolsa para uma das escolas públicas mais prestigiadas da região em que vivia e ali sua vida começou a mudar. Antes dos 20 anos, já trabalhava na mídia local e foi a mais jovem e única negra na época a ancorar um telejornal na região. Muito focada, sempre trabalhou com metas que perseguia de maneira objetiva. Hoje, além de todo o prestígio, é dona de um império e uma fortuna avaliada em US$ 2,8 bilhões.
Walt Disney
Esse mestre tinha um sonho: fazer filmes. Mas não tinha espaço para torná-lo realidade. Foi então que ele resolveu criar o próprio espaço. Com a pequena produtora Laugh-O-Gram, que montou com o irmão Roy e o amigo Ub Iwerks, Disney começou a fazer animações de contos de fada, que eram exibidas na abertura dos filmes do cinema local. Nos anos seguintes capitaneou diversas transações e, mesmo entre prejuízos e calotes que sofreu, conseguiu lançar no mercado sua mais célebre criação: o Mickey Mouse. Depois veio o primeiro parque Disney e todo o sucesso que você conhece.
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