Compra da Mãe Terra pela Unilever é um dos destaques


O mercado de fusões e aquisições continua em movimento e em 2017 tivemos alguns destaques importantes nessa área. De ex-concorrentes que se tornaram sócios a gigantes que adquiriram jovens companhias, há vários bons exemplos. Em todos os cenários, enxergamos fatores que merecem ser ressaltados: a união de expertises, a reconfiguração dos mercados e a entrada do Brasil num novo e importante momento de desenvolvimento.

Veja abaixo alguns exemplos:

Flávio Augusto da Silva e Carlos Wizard Martins

Carlos Wizard, fundador do Grupo Sforza, comprou 35% da rede de escolas de inglês Wise Up (que voltou às mãos de Flávio meses antes) por um valor de R$ 200 milhões. Antes concorrentes (Carlos foi o fundador da rede de escolas de idiomas que leva seu nome, a Wizard), os dois megaempresários se uniram e coisas grandiosas ainda vão surgir dessa união.

Unilever e Mãe Terra

Uma das maiores holdings do mundo, a Unilever anunciou a aquisição da empresa brasileira Mãe Terra, especializada na produção de alimentos naturais e orgânicos. O valor da transação não foi divulgado. A Mãe Terra atua em um mercado que movimenta bilhões por ano e tem em seu portfólio produtos que incluem cereais orgânicos, biscoitos, snacks e insumos culinários. Apesar de ter ganhado os holofotes nacionais nos últimos anos, com o crescimento da demanda por produtos mais saudáveis, a empresa está no mercado desde 1979.

Veja, abaixo, o que o Alexandre nos falou sobre uma possível venda da Mãe Terra quando nosso CEO, Sandro Magaldi, o questionou sobre a possibilidade da empresa ser comprada por um outro grande negócio. O empreendedor conta sobre a importância dos ciclos e que é possível reformar e reinventar a cadeia e o sistema atual. "Me agrada muito pensar que é possível fazer isso em uma escala maior onde a verdade seja mantida. Isso para mim é o mais undamental dessa história toda. Se eu tiver a oportunidade de levar a Mãe Terra para outro patamar, e ser protagonista desse processo. Levar a Mãe Terra pro mundo", comenta o empresário. Veja no vídeo abaixo!

Cultura e Fnac

A rede de livrarias adquiriu a operação brasileira da antiga concorrente, Fnac, há alguns meses. A rede francesa que é sucesso no mundo não vinha obtendo bons resultados por aqui e havia anunciado que se retiraria do país (que representava, até então, menos de 2% do faturamento global da companhia). Para a Cultura, a aquisição abre a possibilidade de atuar no mercado de eletrônicos e diversificar seu portfólio, hoje baseado em livros.

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