O comércio eletrônico é um segmento com alto potencial de vendas e faturamento. De acordo com levantamento da consultoria Ebit, o e-commerce brasileiro faturou R$ 8,7 bilhões no período natalino, contra R$ 7,7 bilhões no mesmo período do ano passado. O volume de pedidos cresceu 13,3%, passando de 16,83 milhões para 19,06 milhões. A única retração – mesmo assim, tímida – foi no tíquete médio, que passou de R$ 462 para R$ 457 em 2017. Nesse cenário, novas empresas têm perspectivas de crescimento, mas é necessário que o empreendedor conheça bem o mercado e o nicho de produtos que irá vender. Confira abaixo cinco dicas para evitar riscos desnecessários em um negócio digital.
1. Plano de negócio
Como em toda empresa, um plano de negócios sólido é o primeiro passo para uma empresa de sucesso. Busque referências e modelos que se adaptem ao seu tipo de atividade. Os elementos básicos de um plano de negócios são: descrição, exposição dos objetivos, análise de mercado, concorrência, estratégias de divulgação, de preços, de vendas, de logística e orçamento disponível. Um plano de negócios dará uma visão ampla sobre o mercado e ajudará você a manter sua empresa competitiva. Sem o plano de negócios, sua empresá permanecerá ao sabor do acaso — e o mercado é implacável. Se necessário, reveja o plano periodicamente e altere-o, caso seja necessário.
2. Logística
O comércio eletrônico se baseia nas entregas de longa distância, portanto a logística é um ponto-chave para o sucesso da sua empresa. Em um país continental como o Brasil, esse aspecto ganha uma nova dimensão de dificuldade. Além dos Correios, há transportadoras privadas que atuam em todo o território nacional. Na hora de contratar, observe não apenas os valores, mas a reputação, a rede de distribuição, a facilidade para localizar objetos e outros detalhes que podem prejudicar a sua relação com o cliente.
3. Plataforma e acessibilidade
O primeiro contato do consumidor com a sua loja é pela interface web. Portanto garanta que a plataforma que você usa ou seu próprio site de e-commerce tenha uma boa acessibilidade — não apenas aparência, mas também facilidade para encontrar produtos por meio de buscas e tags. Produtos bem descritos também ajudam seu negócio digital a terem um bom posicionamento nos motores de busca, como o Google. Atualmente, tornaram-se populares os chamados marketplaces — pequenas lojas digitais que se hospedam em grandes e-commerces, como Americanas.com, Submarino, dentre outras. A principal vantagem é o aproveitamento de plataformas testadas e prontas, bem como da popularidade das marcas já consolidadas. Mas fique atento às taxas cobradas para evitar que as suas margens de lucro sejam prejudicadas.
4. Tributação
Uma das maiores dores dos empresários de e-commerce hoje são as obrigações tributárias insanas e os desdobramentos impostos pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz). As regras para pagamento e declaração do ICMS — que recai sobre a circulação de mercadorias entre os estados, impactando diretamente o e-commerce — são confusas e mudam constantemente. É necessário se informar bem nesse aspecto e, se necessário, manter um funcionário para se responsabilizar pela emissão, cálculo e pagamento de guias.
5. Software
Toda empresa que trabalha com vendas precisa do apoio de softwares de gestão e vendas (ERP e CRM). Com o e-commerce não é diferente. O software também deve registrar em tempo real as condições do estoque para evitar que um produto fique disponível no site, mas não pode ser enviado por não existir no estoque.
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