A tradicional Black Friday já é considerada a data responsável por abrir a temporada de compras de fim de ano em todo o Brasil. O momento é ideal para as vendas, já que o consumo volta a subir, graças ao 13º salário e o embalo do clima de Natal e Ano Novo.
Em 2017, segundo o Ebit, as vendas do comércio eletrônico cresceram 10,3% em comparação com o ano de 2016. Ao todo foram mais de R$ 2,48 bilhões movimentados.
Segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) no ano de 2017 os itens mais procurados durante o período da Black Friday foram produtos de informática, celulares, eletrônicos, moda, casa e decoração.
O impacto positivo um mês antes do Natal pode significar um acréscimo no faturamento, maior fluxo de clientes e exposição das marcas.
No entanto, a data engloba algumas diferenças em relação ao Natal, o campeão disparado quando o assunto é quantidade de produtos vendidos e de movimentação financeira.
De acordo com o Google, as intenções de busca geradas pelos consumidores online indicam que existe uma temporada de compras iniciada pela Black Friday, mas que se estende pelos principais momentos dessa época: Cyber Monday, pagamento do 13º salário, Natal, Saldão e Ano Novo.
Em uma pesquisa do Google, 35% dos entrevistados afirmaram que pretendem usar o 13º para consumir novos produtos durante a data. Desses , 3 em cada 10 querem comprar itens para si ou para casa. Pouco mais de um décimo cobiça produtos por “merecimento”, após um ano de trabalho, como acontece na Black Friday – uma data definida pela frase “eu mereço”.
Já o Natal apresenta características um tanto quanto diferentes: neste caso, o consumidor está de olho na celebração e na busca por presentes para parentes e amigos.
Além disso, neste caso os presentes não são pesquisados por semanas (ou até meses) como na Black Friday. No Natal essa procura dura menos tempo: 63% das pessoas fazem suas buscas nas duas semanas antes da data.
O estudo do Google também revelou que 69% das compras da Black Friday ocorrem online, enquanto que apenas 45% dos negócios natalinos são fechados via internet.
Além disso, há uma inversão das categorias mais compradas, na comparação com a Black Friday: na BF o destaque fica por conta dos eletrodomésticos e TVs. No Natal, a disputa é por brinquedos, games, roupas e perfumes.
Dicas
Uma das ferramentas preferidas de ambos os períodos são os vídeos: uma pesquisa feita nos EUA mostra que quase dois terços dos compradores online buscaram inspiração e ideias com vídeos. Dessas, 90% descobriram novos produtos e marcas pelo YouTube. Por fim, mais da metade dos consumidores nos EUA quer ver conteúdo personalizado relacionado a produtos, e 4 em cada 10 compradores de fim de ano preferem lojas que lembram de detalhes pessoais, como tamanhos de roupas e itens adquiridos anteriormente
Portanto, fica perceptível as diferenças entre as datas e, assim, podemos afirmar que uma não prejudica diretamente o desempenho da outra e que há espaço para ambas no bolso dos consumidores brasileiros
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