Chegou a hora da Geração Z: os jovens hiperconectados que devem mudar a sociedade nas próximas décadas e influenciar fortemente o mercado consumidor mundial. Atualmente, a Geração Z já compõe mais de 70 milhões de pessoas apenas nos Estados Unidos. Ou seja, 22% da população de lá. Além disso, eles já controlam o equivalente a US$ 44 bilhões em poder de compras, segundo estudo do banco Goldman Sachs, em 2017. De acordo com a Fast Company, até 2020 eles representarão 40% de todos os consumidores no mundo. No Brasil, o IBGE estipula que eles representam cerca de 23% da população geral. brasileira.
Chegando às faculdades agora, eles serão o centro das atenções do futuro do e-commerce. Até 2026, os mais novos dessa geração já terão atingido a idade para ter renda própria e seu poder aquisitivo alcançará novos patamares.
Em uma publicação no blog do Google, a multinacional de serviços online e software revelou que o melhor caminho para entender o comportamento da geração Z é através dos vídeos, em especial o YouTube. Segundo a empresa, um estudo do Pew Research Center apontou que o site de vídeos é o mais popular entre os teens dos Estados Unidos: cerca de 85% dos adolescentes entre 14 e 18 anos acessam o Youtube diariamente. No Brasil, o índice é de 55%.
De acordo com o estudo e os dados internos da gigante americana, muitos jovens da geração Z usam o YouTube para planejar os seus próximos passos: 80% dos adolescentes dos EUA dizem que o YouTube os ajudou a aprender sobre algo. Para 68% dos entrevistados a plataforma faz com que eles melhorem ou desenvolvam habilidades para se preparar para o futuro.Isso demonstra que a geração Z, apesar da pouca idade, está sim ligada no potencial profissional que as ferramentas da internet estão oferecendo.
7 em cada 10 disseram que assistir a vídeos faz com que eles se sintam mais conectados. No Brasil o número é bastante parecido: segundo pesquisa Video Viewers, 22,3% dos brasileiros consomem vídeos para compartilhar um momento ou sentir algo junto de outras pessoas. Além disso, os membros da geração Z também utilizam a internet para gerar momentos de relaxamento, uma vez que eles estão cada vez mais ocupados e estressados.
Ao Google, 84% disseram que se sentem sobrecarregados e, assim recorrem ao YouTube para gerar momentos de lazer. Dados como estes exemplificados acima demonstram a importância das marcas se conectarem com conteúdos específicos para a geração Z, principalmente os voltados aos momentos de lazer na internet. É bom lembrar que essa é a primeira geração a viver uma vida onde a Internet é onipresente através do mobile. Isso, por tanto, molda os seus hábitos de compras.
Algumas dicas curtas que podem agradar os consumidores a geração Z: seja mobile-first, aposte nos creators, na ponte entre marcas e nas ferramentas de gerenciamento de redes sociais. Por fim, utilize data science e aposte na personalização. Isso significa ser atendido e poder comprar de uma mesma marca através do Instagram, Facebook ou e-commerce, com uma experiência fluída independente do canal. Além disso, lembre-se que o estilo de compras da Geração Z segue alguns comportamentos: 34% deles são Webrooming (pesquisam online, mas compram na loja física); 27% são Scan and Scram (veem o produto na loja física e compram de outro varejista no ambiente online); 18% são considerados Click and Collect (compram online, mas retiram o produto na loja física); 18% Showrooming (veem o item na loja física, mas compram online) e, por fim, 15% são Click and Ship (veem o produto na loja física e compram mais tarde no site mobile ou no app do varejista).
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