Tanto Design Thinking quanto Business Model Canvas são termos que andam em alta no meio empreendedor atualmente. São concepções relativamente novas, que apresentam soluções cujo principal objetivo é otimizar o trabalho de estruturação e desenvolvimento de um produto ou negócio. O Design Thinking, como o próprio nome já sugere, propõe uma aproximação entre o mundo dos negócios e o dos designers com o objetivo de buscar na criatividade dos artistas métodos para melhores soluções de problemas. Já o Canvas aborda de maneira visual as atividades a serem realizadas.
Literalmente, o termo “Design Thinking”significa “Pensamento do Design”, ou “Pensar como Designer”. Segundo o livro “Design Thinking – Inovação em Negócios”, pensar como designer é abduzir. O design, para além da estética de produtos ou serviços, enquanto tipo de conhecimento, tem como objetivo a promoção do bem-estar na vida das pessoas.
A apropriação desse conceito e sua aplicação no mundo dos negócios tem a ver com inovação. A percepção do designer do mundo e pessoas ao redor é o que gestores buscam como forma de expandir horizontes na hora de criar projetos e executar tarefas, chamando essa abordagem de Design Thinking.
Já o Canvas busca uma visão mais macro, guiando o empreendedor para identificar quais são suas hipóteses mais questionáveis e capturar as complexidades de como transformar o empreendimento em algo rentável. Possibilita divergir e convergir opiniões, gerando indicadores fortes para a inovação estratégica.
Como esses dois conceitos se encontram, então? Várias discussões no meio acadêmico e empresarial já têm trabalho essa união. O professor André Neves, pesquisador da Universidade Federal de Pernambuco, por exemplo, tem desenvolvido estudos sobre a metodologia Design Thinking Canvas, mais focada na área de games, mas que pode ser muito bem aplicada à gestão.
De maneira geral, podemos dizer que a união entre o Design Thinking e o Canvas é o encontro entre a criatividade e a eficiência. Não que ambos não tenham esses elementos em suas concepções originais. Mas a fusão potencializa e integra o que cada um tem de mais forte.
Além disso, esses dois conceitos já possuem vários pontos em comum, que, integrados, podem resultar em um rendimento ainda mais impressionante. O fato de reunir toda uma equipe para trabalhar focada em um objetivo comum e a adaptabilidade dos modelos a qualquer tipo de iniciativa são outros exemplos de como eles podem ser facilmente integráveis.
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