Nos anos 1970, um jovem professor apresentou ao mundo um modelo que até hoje é a base para o planejamento estratégico das maiores companhias e até mesmo as economias de grandes potências do mundo. Seu nome: Michael Eugene Porter, um engenheiro mecânico e aeroespacial formado pela Universidade de Princeton que, aos 26 anos, já dava aulas na instituição onde obteve seu MBA e doutorado, Harvard. Seu modelo: As 5 forças de Porter.
O esquema conceituado pelo estudioso consiste em apresentar as cinco forças competitivas que precisam ser analisada para a definição de uma estratégia empresarial que funcione bem e dê resultados. Com base no modelo, segundo Porter, é possível analisar o grau de competitividade de um negócio e seu potencial de atratividade em comparação com os concorrentes. O pesquisador acrescenta ainda que, caso algum dos fatores sofra alterações, toda a análise deve ser refeita, para que a situação seja reavaliada com mais precisão.
As cinco forças são:
Rivalidade entre os concorrentes
De acordo com Michael Porter, esse é o principal fator ou força. Para analisá-lo, é importante levar em conta critérios como o número de concorrentes, as características de cada um, o nível de publicidade, o grau de diferenciação, entre outros. A briga entre concorrentes pode resultar em uma guerra de preços, mas também uma corrida pela inovação e mais agressividade no marketing. E tudo isso precisa ser pontuado nas diretrizes estratégicas.
Poder de negociação/barganha dos clientes
Empresas concorrem por clientes. Então, não é possível pensar a estratégia sem levar em conta o poder de quem, no fim das contas, banca o negócio. Os clientes querem preço baixo e alta qualidade. Seus interesses movem a estratégia e estão diretamente ligados ao andamento da rivalidade entre os concorrentes.
Poder de negociação/barganha dos fornecedores
Esse é outro ponto delicado e um fator decisivo para um negócio. As decisões desses atores no processo podem ser determinantes para o sucesso ou o fracasso de uma estratégia. Se seus fornecedores habituais resolverem, por exemplo, de uma hora para outra, parar de vender para você, as coisas podem ficar bem complicadas e a estratégia vai precisar ser repensada para abranger medidas de emergência.
Barreiras à entrada de concorrentes
Todo mercado tem seus percalços. Ao tentar conquistar uma fatia ou pelo menos um espaço para brigar por espaço no segmento em que você pretende atuar, prepare-se para as barreiras. Se o mercado impõe muitas, a inserção de seu empreendimento nele pode ser dificultada e sua estratégia precisará comportar ações para enfrentar esses obstáculos ou analisar se realmente vale fazer isso.
Ameaça de produtos substitutos
Esse ponto contempla não apenas o surgimento de produtos ou serviços que seus clientes podem passar a consumir em substituição ao seu, mas também o fato de seu produto ou serviço ficar obsoleto e não acompanhar a dinâmica de renovação do mercado. Esse é um fator preponderante para o sucesso de uma estratégia e precisa ser levado em conta com bastante atenção.
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