Elói D’Avila revela como foi a aquisição da American Express Travel


Saber se planejar durante a instabilidade econômica de um país é essencial para qualquer empresa porque irá determinar o quanto os empresários da instituição conseguem se reinventar e mudar a estrutura do negócio a fim de se adaptar ao novo cenário.

Elói D’Avila foi um desses empresários que decidiu arriscar. Em 2007, ele comprou a empresa American Express Business Travel – a aquisição não incluía a transferência de outras licenciadas brasileiras da American Express, pertencentes ao Bradesco, como a área de cartões de créditos, seguros, serviços de câmbio, e operações de financiamento diretas ao consumidor.

No episódio 4 do Estudo de Caso, Elói conta que fez a aquisição sem ter o dinheiro necessário para a compra. “O Banco Bradesco me financiou e dei os meus bens pessoais como garantia e naquele momento fiquei devendo mais de R$ 20 milhões”.

Na época, o investimento representou uma jogada arriscada de mercado fazendo o número de funcionários da Flytour aumentar drasticamente. “É na crise que você faz um projeto novo e refaz seu planejamento estratégico para perceber qual canal ou objetivo que vale a pena reinvestir. Você se refaz. O empreendedor não pode ter medo da globalização, se tiver é como estar com medo da internet.”

O episódio 4 do Estudo de Caso de Elói D’Avila também traz a aula “Analise os riscos do seu negócio”, com o expert Carlos Alberto Miranda, sócio-fundador da BR Opportunities, gestora de Private Equity com foco em empresas de rápido e alto crescimento. “Em um primeiro momento acreditamos que o crescimento é essencial para a sobrevivência de uma empresa, porém ele mesmo pode ser a causa de uma crise. Temos que saber o momento certo de inovar” comenta Miranda.

 

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