Controlar os impulsos não é fácil, porém é necessário


Sabe quando você briga feio com a pessoa que ama ou um grande amigo e logo depois tem que ir trabalhar? Ficamos com aquela vontade que o mundo se exploda, não é? E, às vezes, para deixar tudo mais “engraçado”, surge um “super pepino” no trabalho que te suga toda a energia e você não consegue resolver. Logo depois tem uma pequena confraternização… Como lhe parece esse dia? 

Eu te entendo, você se estressou e é praticamente impossível desligar o botão de raiva de um ambiente para o outro. Mas, se você não tomar cuidado, a probabilidade de um problema virar dois é imensa. Em qualquer uma das situações citadas anteriormente a possibilidade de explodir com outra pessoa, mesmo que em situações distintas, é altíssima.

O que acontece? Quando sua mente entra no modo “lute ou corra” especialmente para conflitos já deixa seu metabolismo e o fluxo sanguíneo acelerados, cabeça pesada, prontos para uma guerra. O pior é que isso está acontecendo bem no centro de comando das decisões, o cérebro. Em outras palavras, a situação não está a nosso favor.

Fique tranquilo, ainda piora. As mensagens que a mente manda para o corpo são infinitamente mais rápidas que as respostas. O que isso quer dizer? Sua mente não foi feita para ter o controle absoluto das emoções.

Então, nós não temos controle emocional para tomar atitudes? Não, quer dizer que o cuidado deve ser maior do que imaginamos quando o assunto se trata de relações pessoais. Duas dicas importantes para você:

Interpretação: muito dos nossos problemas vem da interpretação que damos ao ocorrido. Algo deu errado e focamos nos prejuízos, causas, consequências e o tanto de dano que pode causar. Como você vê a situação define muito a maneira como irá senti-la e, consequentemente, isso irá refletir nas suas atitudes. Reflita: por que o problema é tão ruim? E depois, o que eu posso aproveitar dessa situação? Sua mente irá usar mais o lado do raciocínio, irá amenizar essa reação instintiva animal ruim.

Lembre-se que a situação já aconteceu mesmo, o que vai diferenciar é apenas a forma que você a interpreta.

Reação: obviamente sempre reagimos, por mais que seja não fazer nada, ainda assim é um retorno. Esta parte, depende muito de como você interpretou, se amenizou bastante e conseguiu ver o lado positivo já aumenta a capacidade de raciocínio para pensar nas ações e consequências. Este é o momento de refletir: e agora, o que eu faço? Qual atitude é ideal? O que a pessoa que eu busco ser deveria fazer? Isso fará você usar o seu lado racional, que permite analisar projeções futuras de seus atos. O que normalmente esquecemos é que as pessoas explodem sem pensar no depois.

 A inteligência emocional se faz cada vez mais necessária nos dias de hoje, pois são mais responsabilidades, pressões e atividades. Conseguir lidar melhor com a sua mente e emoções fará uma diferença drástica no futuro. Imagine sua saúde, mente e sucesso nos projetos com uma estabilidade maior.

De uma forma, ou outra, é como sempre digo: “todos temos dificuldades, a diferença é como aceitamos e lidamos com elas”. 

 

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Bruno Perin

Bruno Perin, empreendedor, consultor, palestrante e escritor. Graduado em administração de empresas pela UFSM, especialista em Marketing Experience, pesquisador em Neuromarketing e Startups. Integrante do grupo dos 200 maiores talentos brasileiros pelo Virtvs Group, é referência marcante da nova geração no marketing, sendo responsável por várias campanhas impactantes nas redes sociais em 2011/12. Com experiências em palestras nacionais e internacionais, é considerado fomentador do empreendedorismo e da disseminação do conceito de startup no país. Conectado com os mentores desse tipo de programa no mundo, estuda o implemento e o funcionamento das startups, sendo apontado como evangelista da Geração Y/Z. É o grande nome do Neuroempreendedorismo no Brasil e um dos maiores incentivadores atualmente.