Apesar de todo indicativo à fragilidade e submissão, muitas delas quebraram paradigmas


Líderes, estrategistas, polêmicas e capazes de modificar o rumo da história. Apesar de todo indicativo à fragilidade e submissão que as mulheres sofreram ao longo de séculos, muitas delas mostraram uma impressionante capacidade de quebrar paradigmas e deixaram suas marcas no mundo. Selecionamos 14 dessas mulheres que, por algum ou vários motivos, tornaram-se ícones em suas épocas, inspirando ou amedrontando gerações inteiras.

Elizabeth I

1533 -1603

Como rainha da Inglaterra trouxe estabilidade ao país após tumultuados reinados anteriores e criou uma estrutura política sólida para os países que falavam inglês. Coroada aos vinte e cinco anos e esteve à frente em um período de ascensão, marcado pelos primeiros passos daquilo que seria o Império Britânico. No entanto, algumas atitudes serviram para manchar sua gestão, como a forma que lidou com os problemas na Irlanda e por apoiar o tráfico de escravos na Inglaterra.

Vitória

1819 – 1901

Governou por 63 anos e 7 meses um império em expansão. Apesar de ser uma monarca constitucional que não tinha poder formal, Vitória deu seu nome a uma época e foi uma das figuras mais conhecidas no mundo século XIX.  Foi um período de mudança industrial, cultural, política, científica e militar no Reino Unido. Desde julho de 1832 até pouco antes da sua morte, escreveu diários frequentemente, reunindo um total de 122 volumes. As muitas biografias publicadas até hoje concluem que Vitória era emocional, obstinada, honesta e frontal.

Emmeline Pankhurst

1858 – 1928

Líder militante do movimento do sufrágio feminino britânico, que fez campanha pelo direito de voto da mulher. Lutou com afinco pelos direitos da mulher toda a sua vida, sendo presa inúmeras vezes e resistindo a várias greves de fome. Foi, inclusive, a escolhida dessa edição para o “Administradores na história”, na página 47.

Margareth Thatcher

1925 – 2013

Foi a primeira mulher a dirigir uma democracia moderna. Como primeira-ministra da Grã-Bretanha, governou por onze anos ininterruptos (1979 – 1990). Ficou conhecida como a “Dama de Ferro” pela forma rígida e inflexível do seu governo e pelo combate, de forma radical, aos movimentos sindicais trabalhistas. Em seu período de governo venceu uma guerra no Atlântico Sul, ajudou a derrubar o comunismo soviético e reafirmou o triunfo do capitalismo em seu país

e no exterior.

Marie Curie

1867 -1934

Uma das mais importantes cientistas de seu tempo, sendo pioneira no estudo da radioatividade. Marie foi a primeira pessoa a obter dois prêmios Nobel. Em 1903 ganhou o Nobel de Física (dividido com seu marido, Pierre Curie, e Becquerel), 1911, ganhou o Nobel de Química pela descoberta dos elementos químicos rádio e polônio.

Mary Parker Follet

1868 – 1933

Foi uma cientista social que desafiou os preceitos da Administração Científica e ajudou a lançar as fundações da escola de relações humanas. Pensadora independente e crítica, Follett teve um impacto poderoso na teoria da Administração nas décadas de 1920 e 1930, e suas ideias continuam a ressoar ainda hoje.  Desafiou também o papel dos “especialistas”, e sustentava que a melhor aprendizagem é a que adquirimos por nós mesmos, sem depender que outros pensem por nós.

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