Investir em arte ainda não é algo muito comum no mercado brasileiro. Com exceção de produtos mais ligados ao mainstream, é difícil encontrar iniciativas de aporte financeiro em produções artísticas. Embora atividades que envolvem música, desenho e moda, por exemplo, sempre tenham estado presentes em nossa sociedade, investimentos nem sempre pareceram seguros. Essa pecha está perdendo força, no entanto, com a ascensão da chamada Economia Criativa.
Formam esse setor empresas de treze diferentes áreas: arquitetura, publicidade, design, artes e antiguidades, artesanato, moda, cinema e vídeo, televisão, editoração e publicações, artes cênicas, rádio, softwares de lazer e música. E elas respondem por uma fatia considerável do mercado global. Uma pesquisa da Organização Internacional do Trabalho (OIT) apontou uma participação de 7% de bens e serviços culturais no PIB mundial, com crescimento anual previsto em torno de 10% a 20%.
Segundo o IBGE, o setor também é promissor no Brasil. Já temos 320 mil empresas dentro dessas áreas, quase 6% do total de empresas do país. Juntas, elas empregam aproximadamente 3,7 milhões de pessoas formalmente.
Como empreender na Economia Criativa?
O setor é inteiramente voltado para o aproveitamento do capital criativo. Aqui, as empresas são dependentes do talento e da qualidade do trabalho das equipes. Nem sempre o capital é decisivo para o sucesso do negócio.
Um mapeamento da Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro) mostra que os profissionais do segmento são jovens, instruídos e bem remunerados. A dificuldade encontrada por eles é de oferecer seus produtos e serviços aos investidores. Confira três dicas para se dar bem na Economia Criativa:
1 – Estude a gestão do seu negócio – Muitos empreendedores criativos pecam por não se aprofundarem em administração.
2 – Tire sua ideia do papel e crie protótipos – O primeiro passo é tirar a ideia do campo da imaginação. O conselho é criar protótipos, divulgar seu trabalho na internet e moldá-lo segundo as respostas dos consumidores.
3 – Abuse das pequisas – Faça pesquisas quantitativas e qualitativas. Com essas métricas, será mais fácil convencer investidores a apostarem no seu negócio.
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