Deixa-me dividir com vocês uma percepção: nunca se falou tanto em engajamento e em liderança. Ora, mais do que o interesse pontual sobre esses dois temas e a importância de ambos para as organizações, está evidente uma verdade (que já está prá lá da hora de ser encarada com seriedade e profissionalismo): Não há engajamento possível sem uma gestão coerente (dos negócios e das pessoas) e, muito menos, sem comunicação interna.
Claro, a comunicação interna de que estou falando aqui não é aquela da “campanha”. Mas, sim, aquela que é (ou deveria ser!) trabalhada e entendida como o processo estratégico de narrativa da organização, que se dá – somente! – por meio ou dos líderes ou dos canais formais! Afinal, uma empresa não é um ente que tem voz própria: ela só fala quando alguém (no caso o líder) ou algo (os canais de comunicação interna) “falam” por ela.
Foi ai que me veio a equação de Einstein à mente (como um signo, que irrompe do inconsciente trazendo à tona algum significado): talvez se o pai da física moderna fosse hoje postular sua clássica fórmula da equivalência massa-energia (a famosa E=mc2) observando o mundo corporativo contemporâneo, a explicação dos elementos seria assim:
E = Engajamento (pretendido)
M = Management (ou seja, a capacidade de gestão dos líderes)
C = Comunicação Interna
C2 = Cultura Organizacional (o tecido no qual toda organização está imersa)
Somente quando olhamos para esses três elementos – Liderança, Cultura e Comunicação Interna – de forma estratégica, madura e séria (ou seja, sem querer empurrar a sujeira para baixo do tapete) é que conseguimos verdadeiramente alcançar o engajamento pretendido. Quem quer encarar esse desafio?
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