Antes de começar a ler este texto, considere uma questão: se você ainda é do time que entende currículo simplesmente como um pedaço de papel cheio de experiências profissionais, cursos, objetivos e dados pessoais, é preciso mudar sua visão. O mundo mudou e o mercado profissional também. Para não ser deixado para trás, você precisar acompanhar as transformações.
Para entender, de fato, como construir um currículo eficiente, você deve, primeiro, compreender que ele hoje é multiplataforma e cada empresa vai ser melhor impactada por determinados tipos de abordagem. Muitas seleções hoje preferem, por exemplo, currículos em vídeo, nos quais os candidatos apresentam suas credenciais e habilidades, além de já demonstrarem algumas competências, algo que, tradicionalmente, sempre acontecia na etapa de entrevistas.
Evidentemente, o currículo padrão, em papel, com seus dados pessoais no começo, experiências e formação na sequência, não morreu. Muitas empresas são mais conservadoras e continuam preferindo esse formato. Mas nunca descarte as possibilidades. Inovar em sua apresentação para a disputa de uma vaga pode somar muitos pontos a seu favor, dependendo da empresa e do posto em questão.
Levando tudo isso em conta, existem, obviamente, alguns elementos que, independentemente do formato do currículo, precisam ser levados em conta. São eles:
1 – Quem é você
Seja numa frase, seja pelo conjunto de habilidades descritas no papel, em uma explicação em vídeo, num infográfico, ou o que for, você precisa dizer quem é. Não se trata de simplesmente dizer um nome, mas fazer uma apresentação profissional que convença o recrutador de que você é alguém que vale a pena ser avaliado.
2 – O que você quer
Seleções são vias de mão dupla. Quando as vagas são anunciadas, geralmente as empresas apresentam um breve perfil da empresa e a descrição da função que será exercida. Nas entrevistas e dinâmicas de grupo, os candidatos podem tirar as dúvidas que ficarem. Ao mesmo tempo, quem pleiteia uma oportunidade precisa deixar claro o que pretende na empresa, o que espera dela. Isso vai ser muito importante para o responsável por selecionar os candidatos e escolher o que mais se adequa à vaga aberta.
3 – Por que contratar você
Nesse ponto, você deve vender seu peixe para convencer a empresa de que você é a pessoa mais adequada. Isso pode ser feito com uma argumentação ou pode ser diluído na apresentação de suas habilidades e experiências. Leve sempre em conta o alinhamento com a vaga e a empresa em questão. Talvez não adiante muito ressaltar seu emprego como atendente de telemarketing numa gigante de telefonia aos 18 anos quando for disputar uma vaga de agrônomo depois de terminar uma faculdade na área. Um estágio feito durante a faculdade, alinhado com o curso, certamente vai ter um peso maior.
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