A sustentabilidade hoje é um imperativo mundial e as carteiras de investimento estão se baseando em investidores institucionais refletindo a crescente importância das questões ambientais, sociais e de governança corporativa para as práticas de investimento.
Os jovens de até 30 anos estão na mira das empresas de investimentos. Foi noticiado neste mês de dezembro que a Ativo Investimentos decidiu aplicar os PRI – Princípios de Investimento Responsável – em uma carteira de ações. Com isso, o objetivo da corretora é se tornar referência no mercado de aplicação dos critérios ESG – investimento com foco em sustentabilidade, esperam que a participação de jovens de até 30 anos suba de 21 para 35% em 2020.
Mais do que isso, o número de investidores que está incorporando fatores ESG em suas tomadas de decisão de investimento e práticas a fim de reduzir riscos, é crescente em todas as regiões no mundo. Com isso, o meio-ambiente e a sociedade estão recebendo benefícios tangíveis.
PRI e a sustentabilidade
Foi criado pela ONU, Organização das Nações Unidas, o PRI, Princípios de Investimento Responsável. São seis princípios que foram desenvolvidos por investidores para que sejam compreendidas as implicações do investimento sobre temas ambientais, sociais e de governança. Mais do que isso, o PRI visa oferecer suporte aos mais de 1.400 signatários. Eles estão em mais de 50 países, representando US$ 59 trilhões em ativos.
A iniciativa surgiu com a missão de alcançar um sistema financeiro global que seja economicamente eficiente e sustentável. O intuito é mostrar que, com os seis princípios, seja possível criar valor no longo prazo. A via é de mão dupla: o sistema recompensará o investimento responsável beneficiando o meio-ambiente, promovendo sustentabilidade. Mais do que isso, faz parte, também, da missão da PRI, a colaboração na implementação.
Os 6 Princípios
No Brasil, os signatários do PRI contam com o apoio de uma equipe local desde de 2006 e podem participar ativamente por intermédio de grupos de trabalho. Vale lembrar que o PRI não é um instrumento mandatário, ou seja, obrigatório. No entanto, as adesões a eles, estão sempre abertas.
- Incorporar os temas RSG às análises de investimento e aos processos de tomada de decisão;
- Ser pró-ativos e incorporar os temas ESG às políticas e práticas de propriedade de ativos;
- Buscar sempre fazer com que as entidades nas quais investem, divulguem as ações relacionadas aos temas ESG;
- Promover a aceitação e implementação dos Princípios dentro do setor do investimento;
- Trabalhar unidos para ampliar a eficácia na implementação dos Princípios;
- Cada um de nós divulgará relatórios sobre atividades e progresso da implementação dos Princípios.
Estudo de caso da Mãe Terra
O meuSucesso.com já estudou o caso de Alexandre Borges, da Mãe Terra, uma empresa de produtos naturais, referência e exemplo de negócio sustentável. A Mãe Terra é uma marca que está afinada ao conceito de sustentabilidade e consegue ser percebida pelo seu público de interesse não somente pelos benefícios que seus produtos geram, que é a parte material do que é oferecido, mas também pelas crenças, princípios e atitude – esse lado é mais subjetivo, imaterial, que define o caráter, personalidade e o jeito de ser do negócio.
Quer saber mais de como o empreendedor pode trabalhar em busca de valores que vão além do financeiro? Essa é uma preocupação crescente especialmente em negócios voltados aos jovens, um público que se preocupa com esse tipo de questão. Acesse agora mesmo o estudo de caso de Alexandre Borges e conheça mais desse negócio. Aprenda com o meuSucesso.
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