Muitas são as razões para querer ser dono do próprio negócio. E, quase sempre, somente o lado bom é analisado. Raros são os empreendedores que fazem um Plano de Negócios completo, uma pesquisa de mercado ou qualquer outro estudo mais aprofundado, antes de colocar todo o capital que tem e que não tem e todo o seu tempo num novo empreendimento.
As estatísticas comprovam essa falta de planejamento, quando demonstram que cerca de metade das micro e pequenas empresas brasileiras fecham as portas dentro de quatro anos de atividade. Isso não é uma característica só nossa. Mundialmente falando, a média é de que para cada cem empresas em funcionamento, somente dezoito vão estar vivas após o décimo aniversário. Isso mesmo, 82% delas irá fechar. Sonhos e dinheiro perdidos.
O Brasil é considerado um país muito empreendedor, pois já existem quase dezenove milhões de empresas (de qualquer porte) para uma população de cerca de duzentos milhões de pessoas. Quase uma empresa para cada dez pessoas.
Apesar desses números, muitas vezes desconhecidos, existe uma realização pessoal que parece ser mais forte que qualquer outra coisa. O fato de ser “dono do seu destino”, patrão e não mais empregado.
Para muitos ser dono traz, além da possibilidade de nunca mais ser despedido, uma liberdade de tomar as próprias decisões – e será que todo mundo está pronto para isso? É como se tivéssemos a possibilidade de, apesar de pouca formação escolar em alguns casos, proporcionar um acúmulo de riqueza maior e mais rápido e, consequentemente, uma vida mais luxuosa.
Além disso, há o desejo de ser o “salvador” e poder ajudar o resto da família, desempregada ou em condições de subemprego. E os raros exemplos de pessoas, sem estudo e que começaram do zero e, hoje, são ricos empresários possibilita essa massa a continuar sonhando e acreditando que Deus ou a sorte devem brilhar para mais alguns nessa vida.
E a classe alta? O comportamento é muito parecido. Mas a exigência, talvez, até maior. O desejo de manter o padrão financeiro herdado dos pais e a luta para provar que podem ser ainda maiores. E, provavelmente, sendo donos de negócios e ideias brilhantes.
Em muitas famílias há um grande peso e responsabilidade em assumir os negócios do pai e dar prosseguimento ao “império” construído. É necessário construir uma mentalidade muito forte, além de um suporte e apoio coerentes, que não cobrem dos herdeiros a “imagem e semelhança” daquele que construiu a empresa.
Estas são as motivações mais comuns que vemos por aí e representam somente uma parcela do todo. Há muito mais fatores que influenciam na decisão de abrir um negócio. O que te motiva a empreender? Por que você quer ser um empreendedor?
Aprenda sobre vendas no meuSucesso.com. Experimente por 7 dias grátis.