Muitas pessoas enxergam a inovação como um risco, mas se parar pensar que o objetivo de qualquer empresa é sua consolidação futura, ou seja, não olhar apenas o momento presente mas sim projetando o amanhã, então, vai entender que inovar é mais seguro do que ficar parado.
As inovações podem ocorrer em dois tipos:
- Autônoma: quando a inovação acontece sozinha, ou seja, independe de outras inovações;
- Sistêmica: quando os benefícios da inovação só acontecem se complementados por outras inovações.
O novo estudo de caso do meusucesso, que traz Alexandre Frankel como protagonista, aborda muito a inovação sistêmica como uma estratégia de competitividade.
Inovação sistêmica
Trata-se de uma visão estratégica da inovação. Não estamos falando de uma inovação pontual, mas sim, de uma mentalidade que contempla todos os níveis da organização, envolvendo pessoas, processos, produtos, parcerias, comunicação e etc. Quando uma inovação é sistêmica, entende-se que ela tem o objetivo de garantir sustentabilidade ao negócio, ou seja, torná-lo próspero de maneira duradoura e contínua. E nesse sentido, é fundamental que todas as relações e tomadas de decisão da organização tenham esse mindset.
Esse tipo de inovação reflete uma busca por mudanças por meio de uma análise sistemática das oportunidades que essas mudanças podem oferecer para uma inovação social ou econômica. Veja como funciona o processo de uma inovação sistêmica:
Mudança – busca sistemática por oportunidades – inovação
Ou seja, as mudanças acontecem ou são provocadas no ambiente, baseado nelas, o empreendedor deve buscar as oportunidades que surgem a partir disso, para então desenhar um novo produto ou conceito inovador que vá explorar essa mudança. A inovação sistêmica representa quebra de paradigma e envolve profundas alterações dentro das organizações.
Focar na inovação é algo que impulsiona as empresas, inevitavelmente. É importante notar que, no caso das inovações sistêmicas, os benefícios proporcionados por elas só serão bem sucedidos através de outras inovações relacionadas, porque como falamos acima, as sistêmicas não são independentes, e essa é maior diferença entre as inovações. Portanto, ela só pode ser realizada em conjunto com inovações complementares.
Para se aprofundar nesse assunto e ver na prática como uma inovação sistêmica pode ser aplicada com sucesso, não deixe de estudar com Alexandre Frankel, que construiu sua trajetória vitoriosa com esse processo. O estudo de caso produzido pelo meusucesso mostra o quanto os negócios de Frankel se enquadram nessa perspectiva e, ao longo do documentário, o aluno vai aprender os aspectos que compõem a mentalidade da inovação sistêmica.
No estudo, fica claro que a Vitacon, companhia fundada por ele em 2009, assume um sistema de novas crenças, comportamentos e necessidades para transformar seu mercado e promover um novo conceito de moradia e de investimento a longo prazo.
Aline W de Paula