O mundo hoje gira em torno de dados que são gerados a todo milésimo de segundo por todas as pessoas e empresas que estão conectadas, todos produzem e deixam seus rastros digitais. O grande x da questão é de que forma as empresas podem usar esse imenso volume de informação que está circulando por aí para amplificar suas estratégias de mercado de forma inteligente e assertiva.
O que é o Big Data, então? É a capacidade de coletar, analisar e processar esse volume de dados a ponto de gerar, a partir dos resultados, insights para aplicar na inteligência dos negócios. Mas, tudo isso só vai funcionar com uma implementação adequada do Big Data, já que, tamanho volume de informações, se não administradas da forma certa e no tempo correto, podem se tornar irrelevantes. Por isso a importância de um olhar caprichado para o que é captado, já que o relevante pode estar passando despercebido e, mais do que isso, dando espaço ao que não faz diferença.
Quanto mais dados e variedade temos no Big Data, mais complexa se torna a operação, mas permite conhecer novas perspectivas de mercado e mudar a forma como as coisas eram feitas.
Implementando do Big Data
Ao implementar essa estratégia, a companhia pode otimizar seus resultados de vendas, reduzir custos, evitar falhas e identificar novas oportunidades de mercado. Isso porque a inteligência de mercado oferece um volume de informações preciosas que auxiliam na tomada de decisões, o que direciona a empresa.
Pensando na gestão do negócio, o Big Data permite transformar informações em conhecimento e definir estratégias para que a empresa possa chegar ao objetivo de forma assertiva. Como, então, ter um Big Data eficaz?
1. Defina objetivos
Defina claramente qual o objetivo da ferramenta, quais informações devem ser capturadas e quais ações serão possíveis implementar após análise. Isso definirá como a empresa coletará as informações, fonte, profundidade, processos e custos envolvidos.
2. Estratégia
O planejamento estratégico para utilização do Big Data deve ser elaborado por vários profissionais e de diferentes áreas, essa integração permitirá trazer visões diversas e necessidades específicas que, se elaborado apenas por uma área, certamente ficariam fora do escopo.
3. Dados internos X Dados externos
Aqui devemos ressaltar a importância da coleta de dados externos por pesquisa e fontes de mercado, mas não se esqueça da utilização dos dados internos. Certamente toda empresa tem um grande volume de informações perdidos em várias ferramentas e áreas. Trabalhe intensamente os canais da web para capturar dados de seus consumidores: no universo online as pessoas estão dispostas a interagir e contribuir.
4. Ferramentas
Escolha a ferramenta de acordo com a necessidade e objetivos definidos no início do projeto. Importante: avalie a integração com outras ferramentas já utilizadas na empresa, isso é fundamental do ponto de vista financeiro e também do engajamento de pessoas. Defina onde o Big Data será armazenado. Analise vantagens e desvantagens de integrar a nuvem. Aqui, leve em consideração confiabilidade, segurança e custo benefício.
5. Parcerias
Considere escolher uma empresa especializada no ramo para ser sua parceira na implantação do Big Data. Você ganhará velocidade e conhecimento. O parceiro poderá ajudar na definição das rotinas, políticas de segurança e outros fatores.
Em resumo, é por meio do Big Data que você se entende o cenário em que a sua empresa está inserida e é com essa inteligência que essa massa de dados é transformada em informação útil. O estudo de caso lançado recentemente pelo meuSucesso, Des(construção) traz a Big Data em uma de suas aulas de forma didática e bem explorada. Com certeza uma forma excelente para aprender, descobrindo como Alexandre Frankel fez, na prática, o uso dessa inteligência de forma estratégica para impulsionar seus negócios a frente das suas empresas.