O rock and roll e os artistas que o representam são disruptivos por natureza. Quer algo mais empreendedor do que a disrupção?


O dia mundial do rock, celebrado em 13 de julho, foi estabelecido depois de um mega evento que marcou a história da música para sempre. O Live Aid, em 1985, aconteceu simultaneamente em Londres e na Filadélfia, foi transmitido ao vivo para mais de 2 milhões de pessoas e teve a participação de grandes nomes de peso do rock e pop. O festival foi organizado para arrecadar dinheiro para ajudar no combate à fome no continente africano. Vale lembrar que, apesar de chamar dia ‘mundial’ do rock, a data é comemorada somente no Brasil. Ter uma atitude rock and roll tem tudo a ver com o empreendedorismo, no sentido de sair do convencional, apostar no irreverente e pensar fora da caixa.

Os acordes e as letras das músicas que são a marca desse gênero musical, também servem de inspiração para pessoas que comandam negócios inovadores, porque, desde suas origens, o rock simboliza contracultura, rebeldia e liberdade. Esse estilo nasceu para contestar padrões estabelecidos na sociedade, ou seja, o rock and roll e os artistas que o representam são disruptivos por natureza. Quer algo mais empreendedor do que ser disruptivo?

No Brasil, muitos empresários têm a pegada declaradamente mais rock and roll e dois deles já passaram pelo meuSucesso contando suas trajetórias. Caito Maia, da Chilli Beans, antes de fundar sua marca de óculos e acessórios, teve três bandas e, na última delas, foi guitarrista e vocalista. A bordo da ‘Las Ticas Tienen Fuego’, fez turnê pelo Brasil todo mas faltava a parte de ganhar dinheiro. Caito sempre utilizou-se muito da sua experiência com a música para dar vida à Chilli Beans, inclusive, a marca já patrocinou o maior evento de rock do mundo, o Rock in Rio, em 2017, quando fez uma capela para a celebração de casamentos durante o festival de música.

Ousado e irreverente, o empreendedor usou sua paixão pelo estilo musical para inspirar suas coleções e quem conhece a Chilli Beans percebe o toque bem roqueiro que há no estilo dos produtos e no design das lojas. Esse empreendedor super conceituado segue crescendo e sua marca é um grande case.  A história da Chilli Beans, mostra o lado mais ousado, apimentado e de atitude de Caito, que encontrou o sucesso na carreira e pôde juntar seu estilo rock and roll de músico para incrementar a marca que, além de vender óculos, vende estilo.

A rebeldia é uma marca que fica, prova disso é a pitada que a Reserva trouxe para as roupas masculinas. A rebeldia, no caso, é a audácia de quebrar uma regra, não necessariamente fazer algo que é errado. Mas, voltando ao Rony Meisler, a ousadia está em sua atitude de largar a estabilidade de um engenheiro bem posicionado no mercado para fazer moda, área que ele não tinha nenhuma experiência. Assim, de repente, deu uma virada e fundou a Reserva.

Dela, formou-se um grupo com mais duas marcas com o intuito de transgredir o mercado com campanhas bem-humoradas e até polêmicas – o que é a sua cara! Além de atender o consumidor com foco na experiência e criar projetos de alto impacto social.

Ledo engano de quem pensa que ser do rock é ser do mal! Tanto Caito quanto Rony são empreendedores que têm sucesso em suas trajetórias cheias de conceito e atitude. Não tem nada de careta em aprender com quem já trilhou um caminho de vitória. Que tal estudar sobre vendas, estratégias, marketing, cultura e muito mais com dois empreendedores como eles? Ainda não é assinante? Experimente grátis por 7 dias!

Aline W de Paula