A pandemia do coronavírus trouxe para o mundo chateações, lições, imposições, as máscaras e muito mais. De um lado, empresas quebrando, de outro, empreendedores mudando o foco, criando novas oportunidades e produtos. Em março de 2020 a pandemia foi declarada pela OMS – Organização Mundial da Saúde e, um tempo depois, a orientação para o uso de máscara que logo se tornou obrigatória e passível de multa para o cidadão que não usar.
Os brasileiros foram orientados a deixar as máscaras descartáveis, encontradas em farmácias, conhecidas também como EPI – equipamento de proteção individual, para os profissionais da saúde, e começou, então, a corrida pelas de tecido. Costureiras de todo o país encontraram uma nova renda, as máscaras de tecido. E aí começaram a aparecer muitos modelos, cores, temas e variações. A venda do novo acessório se tornou a principal receita de muitas famílias.
Quem já trabalhava com costura, adaptou o negócio para atender a demanda que, por enquanto, não tem prazo para terminar, afinal, o uso das máscaras deve se estender ainda por um longo período como forma de proteção na propagação do coronavírus. Outros, no entanto, viram no momento a oportunidade de trabalhar com o produto que hoje é essencial. A venda das máscaras aqueceu o mercado têxtil e armarinhos, que viram a busca por elásticos e tecidos crescer abruptamente.
Mais do que isso, demandas específicas foram geradas e aos poucos vemos o mercado ser invadido por máscaras que atendam todos os públicos como crianças, profissionais da área de saúde ou atletas. Com a recomendação para corredores e ciclistas que praticam o esporte ao ar livre, por exemplo, fazê-lo usando a proteção, o mercado especializado não demorou em lançar máscaras que proporcionem maior conforto na prática de esportes.
A produção passou para o modo empresarial. Lojas e estabelecimentos confeccionaram para seus funcionários estampando as logomarcas. Por que não fazer propaganda? Afinal, a máscara, agora, faz parte do uniforme. Além do uso interno, máscaras com marcas são enviadas de cortesia aos clientes, e isso também estimula mais um setor, o de brindes. O empreendedorismo invadiu pequenos ateliês e grandes empresas, afinal, quem vai produzir máscara para os 220 milhões de habitantes de todo o Brasil? A criatividade genuína do brasileiro pintou de colorido os rostos por aí, levando irreverência em um momento complicado, colocando personagens e temas nada sisudos para desfilar o novo look do inverno tupiniquim.
E a venda? Pode ter certeza que para vender máscaras, basta tê-las. A venda pode ser por distribuição no comércio do bairro, em supermercados, farmácias, por meio de venda no whatsapp, em sites, nas redes sociais, no condomínio em que mora ou entre amigos. A venda online é a saída na pandemia. Esse conteúdo é exclusivo e se você gostou, assine nossa newsletter e fique por dentro do tudo que acontece no mundo do empreendedorismo! Assine agora mesmo, é grátis!
Aline W de Paula