Adequar os parâmetros de uma empresa aos preceitos da governança corporativa é algo significativo para qualquer companhia, sobretudo para as instituições de ensino. É uma forma de organizar a casa, digamos assim, de adequar processos, estabelecer fluxos e definir controles a fim de conseguir o crescimento da empresa. Mais do que isso, a governança corporativa é um conjunto de práticas aplicadas pelas companhias em que os princípios geram valor a longo prazo.
O que é governança corporativa?
Na teoria, definir governança corporativa é simples: trata-se de conjunto de regras, métodos e processos que regem a gestão de uma organização. Entender isso na prática, porém, é um tanto mais complexo. Quanto maior a empresa, maiores são os desafios. Quando existe mais de um sócio, a necessidade de conciliar todos os interesses impõe ainda mais desafios. Por isso, um modelo muito bem sedimentado de governança precisa ser implantado. Existem quatro princípios básicos da governança corporativa:
- Transparência
- Equidade
- Prestação de contas
- Responsabilidade corporativa
Nas instituições de ensino
A importância da governança corporativa no âmbito educacional se faz ainda mais valorosa para o crescimento da instituição. Mais ainda em empresas em que a gestão passa de uma geração para outra e a profissionalização é observada como necessária dentro do processo de mudança, de adaptação ao novo, de mudança de cultura. O ponto chave da implementação de uma governança é a instituição de um conselho administrativo e as decisões deixam de ser tomadas de forma absoluta por uma só pessoa e um grupo de pessoas capacitadas passa a olhar de forma mais ampla e estratégica para toda a organização.
A governança possibilita que sejam estabelecidas articulações e relações produtivas que potencializem o desempenho da instituição. Dentro das instituições de ensino, que atuam com modelos de gestão tradicionais, a governança corporativa entra como uma metodologia que viabiliza a modernização e atualização dos processos de decisão. A governança corporativa também deixa claro de que forma devem atuar donos e gestores, o controle precisa estar na mão de quem é capacitado a gerir, não somente por ser o proprietário do negócio. Com um olhar mais holístico, o foco é preservar relações transparentes e os interesses dos stakeholders e da instituição.
Essa forma de gestão é baseada em dados, em informações e indicativos que permitem a melhor tomada de decisão, por meio de ferramentas que auxiliam essa captação e administração de dados que se tem em mãos, como a inteligência da big data.
Uma companhia que pretende abrir capital precisa seguir esse caminho da profissionalização com uma governança bem estabelecida. Dois estudos de caso do meuSucesso trouxeram à tona essa prática que precedeu o IPO, tanto no caso de Janguiê Diniz, com a Ser Educacional, quanto com a Ânima Educação, no estudo de caso que está no ar neste momento, de Daniel Castanho. Ambos do segmento universitário, já tinham, desde seus inícios ainda muito pequenos, práticas de governança corporativa e isso, com certeza, fomentou o crescimento que permitiu aquisições de outras instituições para compor o leque de cada um desses grupos educacionais. Portanto, não fica dúvida da importância da governança corporativa no resultado positivo dessas, que hoje, são os maiores grupos educacionais do país, e ambas têm a governança em comum.
Vem aprender com o meuSucesso! Se você é um profissional ou um estudante que quer saber mais sobre governança, ‘Tempo de Virada’ traz à tona esse tema na próxima semana, em aulas exclusivas e com muito muito conteúdo rico. Fique ligado, também, na Liveclass que abre o quarto episódio deste estudo de caso, justamente sobre este tema! Estude agora mesmo com Daniel Castanho. Ainda não é assinante? Experimente grátis por 7 dias!
Aline W de Paula