Em sua essência, e-commerce nada mais é do que a abreviação em inglês de comércio eletrônico. Que são sites, lojas virtuais ou meios de venda na internet. É o meio de compra e venda de produtos, serviços e informações no ambiente virtual. Toda a cadeia de processos de um negócio no ambiente eletrônico.
Imagine que você tem uma loja física e, no caixa, você faz o faturamento dos seus produtos, recebe pagamentos, realiza vendas, mostra sua vitrine e estoque. Tudo isso acontece no e-commerce, e a sua loja será na internet.
Como funciona o e-commerce?
No comércio eletrônico, a comunicação com o cliente precisa acontecer em tempo real e com uma combinação de tecnologias para que o consumidor tenha condições de ampla interação.
Existem vários tipos de e-commerce. Confira:
- B2B (BUSINESS TO BUSINESS): apesar de ser um modelo de negócios que não depende necessariamente do e-commerce, ele se enquadra em um módulo de negócios online. É muito importante ter conhecimento do termo para saber onde a sua empresa se encaixa. O B2B é o comércio entre empresas. São marcas que têm como cliente outras marcas, não tendo contato diretamente com o consumidor final, ou seja, pessoas físicas. Serviços e produtos podem ser comercializados nessa relação.
- B2C (BUSINESS TO CONSUMER): ao contrário do B2B, esta categoria é a relação comercial entre marcas e consumidores finais. É a mais comum e conhecida no mercado englobando o varejo tradicional.
- C2C (CONSUMER TO CONSUMER): Consumidores vendendo para consumidores, não existindo necessariamente um CNPJ envolvido ou uma loja própria. Neste último item, entramos na questão nos marketplaces, que possui algumas diferenças e características em relação ao e-commerce, que serão explicadas ao longo deste conteúdo.
Dica: Vendas B2B e B2C: entenda de uma vez por todas a diferença
Em todas as suas modalidades, o comércio eletrônico é essencial para momentos de isolamento social, pois colabora com a prevenção e proporciona o acesso a produtos e serviços para milhões de consumidores e manter o mercado operando (EXAME, 2020).
Marketplace
Existe uma diferença entre marketplace e loja virtual: a primeira se trata de um site construído para que os clientes acessem e comprem o catálogo de produtos e serviços de uma empresa específica. O marketplace, por outro lado, funciona como um shopping online. Nele, várias marcas e lojas vendem produtos diversos, apesar de uma única empresa ser a responsável pela comercialização. As lojas podem alugar espaços para colocar seus itens à venda, pagando comissões ou valores fixos. A logística depende de cada marketplace.
Existem lojas que trabalham com os dois modelos, como, por exemplo, o Magazine Luiza. Já o Mercado Livre é 100% marketplace. A Netshoes é um exemplo incrível de e-commerce de sucesso. Começou com uma loja física e se tornou uma loja 100% virtual.
O e-commerce abrange todas essas operações, sendo o conceito de comércio virtual como um todo.
Hospedagem
Para sua loja virtual começar, ela precisa estar dentro dos conformes para oferecer uma compra segura, ser bem avaliada e mostrar confiabilidade. O primeiro passo para construir um e-commerce é a hospedagem e um domínio registrado, que serve para localizar e identificar a sua empresa na internet.
Você precisa registrar esse domínio com o nome da sua loja. Assim, fica mais fácil para quem pesquisar te encontrar. Ele costuma ser composto por um nome e uma extensão. Por exemplo: meuSucesso é o nosso nome e a extensão é .com, ficando meusucesso.com – mas você pode adicionar o .br ao final também.
Plataformas
Depois do domínio comprado, você precisa escolher a plataforma onde sua loja será construída. É como se fossem as “paredes” da sua loja, para que ela possa começar a funcionar.
Algumas das plataformas mais bem avaliadas no mercado são:
Se a sua modalidade de negócio precisa de um sistema ERP para funcionar, verifique antes com o seu sistema se eles possuem integração com alguma plataforma de e-commerce para conseguir otimizar os seus processos. Isso vale para qualquer software de serviço ligado ao sistema da sua empresa.
Estrutura da loja
A sua estrutura começa com o planejamento de tudo o que estará na sua loja: fotos dos produtos, montagem do site, descrições e especificações de cada item, logística, formas de pagamento disponíveis, como será a sua divulgação e, principalmente, o atendimento ao cliente, incluindo o relacionamento pós-venda e formas de fidelização.
Lembre-se que todo produto no seu site será como uma vitrine e que tudo precisa estar organizado e com uma boa usabilidade.
Uma forma de entender o que você precisa é pesquisar como outras lojas fazem no seu segmento e estudar a forma de organização. Você pode simular uma compra para entender como cada etapa funciona.
Um ponto importante de atenção é na logística reversa: como você pode atingir clientes de todo o país, é essencial que a política de troca, venda e devoluções seja ágil e dentro das exigências do Código do Consumidor, mas que o seu cliente se sinta ouvido e lembre de você da melhor forma possível.
Deixe o contato sempre acessível. Você pode utilizar canais como WhatsApp, Facebook Messenger, chat online direto no seu site, telefone, e-mail, entre outros.
Benefícios do e-commerce para o seu negócio
Na internet, o alcance de novos clientes é muito maior, desde que a sua divulgação tenha todas as estratégias de marketing suficientes para se tornar notável perante toda a concorrência que, por outro lado, também cresce.
Mas existem alguns dados de consumo que são muito animadores para quem decide entrar no mundo de lojas virtuais. Principalmente durante e após a pandemia de COVID-19.
No começo de 2020, houve um crescimento de 15% no varejo online de moda e um crescimento acima de 100% nas categorias de bens de consumo (ABCOMM, 2020; SEBRAE, 2020).
No Brasil, as relações de consumo são estruturadas legalmente por meio do Código de Defesa do Consumidor (CDC – Lei 8.078/1990). A situação de isolamento transformou os hábitos de consumo, gerando aumento no número de consumidores online.
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