O pensamento crítico tem a ver com consciência, não com inteligência. Ligado ao autoconhecimento, contribui para as suas decisões.


A série Inteligência Empreendedora está trazendo um conteúdo rico e atual, mostrando o quanto as emoções fazem parte do dia a dia do empreendedor e impactam nas decisões da vida de um empreendedor.  O objetivo da série é trazer a visão sobre competências que compõem a inteligência empreendedora e, ao longo das seis semanas de documentário, os temas abordados são: pensamento crítico, habilidade criativa, pensamento estratégico, senso de coragem e capacidade de resiliência. Hoje vamos explorar por aqui o pensamento crítico.

O que é o pensamento crítico?

Pensamento crítico é a capacidade que todos podem desenvolver de analisar, comparar, avaliar e ao fim de tudo isso, ter empatia com determinada situação. A ausência dele pode ser um entrave nos negócios. Questionar é uma das características mais marcantes do pensamento crítico e saber controlar as emoções é um exercício necessário para a prática dele.

Esse pensamento está ligado ao autoconhecimento, ajuda a despertar o raciocínio investigativo para solucionar problemas e pode contribuir para sustentar suas decisões. O pensamento crítico é a busca de referência, de motivo e de argumento. Essa forma de pensar é reflexiva, ou seja, não é óbvia e reflete o contexto que formará diálogos e transformações possíveis por meio da consciência, diferente do senso crítico, que busca razão para aquilo que está sendo dito. 

Pilares do pensamento crítico

O primeiro episódio da série apresentou as 11 habilidades que são elencadas como pilares do pensamento crítico, veja:

  1. Capacidade de observação. Aprender todos os detalhes, até os mais sutis. Audição, visão, olfato, gustação, tato. 
  2. Foco. Você tem que ter atenção e dedicação, foco você só adquire dessa maneira. Atenção, não é tensão. O foco só existe em relaxamento. 
  3. Raciocínio estruturado. Para pensar você precisa construir uma lógica. Essa lógica pode ser construída através de perguntas. 
  4. Curiosidade. Curiosidade é a sede de tudo, sem curiosidade você não faz nada.
  5. Empatia. Está dentro das sentimentos e você pode desenvolver empatia. Você vai se deslocar do seu lugar de pensamento para o lugar de pensamento do outro e vai acolher isso.
  6. Autoconhecimento. O autoconhecimento tem uma série de coisas: os preconceitos, as crenças, as memórias afetivas. É preciso manter a mente aberta.
  7. Avaliação objetiva. Elimina tudo que é fator subjetivo e faça uma avaliação objetiva. Não crie contextos que não existem.
  8. Habilidade analítica. É a capacidade de analisar o conteúdo, o cenário, estabelecer as conexões entre conteúdo e cenário. 
  9. Criatividade. A criatividade requer tudo que a gente precisa no mundo de hoje. Ela também surge de observação.  
  10. Autonomia. Autonomia emocional é você conseguir de fato entender a sua inteligência biológica, suas emoções e você poder falar sobre isso.
  11. Discernimento. É uma capacidade que você tem de compreensão, de separar o certo do errado do fato, não da opinião. 

Como estimular esse pensamento?

Incentivar e estimular o pensamento crítico também é permitir uma quebra de paradigmas. Como qualquer processo, ele pode ser desenvolvido e aperfeiçoado se praticado de forma constante e com repertório e, para isso, busque o novo, experimente o desconhecido. Praticar o hábito de fazer perguntas retóricas vai gerar o seguinte círculo: uma pergunta, outra pergunta, curiosidade, investigação, inconformismo, proatividade. O inconformismo é um componente fundamental para admitir que o seu ponto de vista nem sempre é válido e que é vantajoso ouvir outras formas de pensar. E mais:

  1. Pratique o pensamento equilibrado – supere a reação automática e a impulsividade;
  2. Priorize a moderação mental e emocional – adote uma postura moderada e aberta às opiniões;
  3. Invista na consciência situacional – quanto mais você souber sobre algo, mais elementos terá para decidir;
  4. Tenha disciplina e eficácia – pensar criticamente não é sinônimo de perder tempo em cima de um assunto;
  5. Inteligência emocional – entender e dominar as próprias emoções é essencial no processo de incentivo e estímulo do pensamento criativo.

O pensamento crítico tem a ver com consciência, não com inteligência. Pessoas extremamente inteligentes não conseguem transformar suas realidades, muitas vezes. Você sabe por quê? Porque elas não conseguem fazer reflexões sobre temas. Para a reflexão acontecer, você também precisa formar um pensamento crítico! 

Ao longo da série, vários nomes do empreendedorismo nacional revelam como a inteligência empreendedora fez e faz a diferença nas ações e decisões que surgem todos os dias.  Flávio Augusto, Camila Farani, Alexandre Costa, Alexandre Frankel, Daniel Castanho, Ozires Silva, Arione Diniz, Caito Maia, Marco Stefanini e Ana Amélia Filizola. Só feras né? Gente que têm inteligência empreendedora de sobra e vai te ensinar, com realidade e exemplos, como você pode desenvolver a sua!

Clique aqui e assine nossa Newsletter e não perca nosso conteúdo semanal, temos textos novos toda semana.