Hoje cheguei a uma conclusão um tanto quanto normal e diferente ao mesmo tempo. Eu sabia da importância de ter uma grande missão, entendia o fato de lutar por algo que acredito, mas tive um verdadeiro insight enquanto lia um livro do Horward Schultz (CEO do Startubucks).
A forma como ele descrevia sua paixão pelo café, era como se ele tivesse conhecido o grande amor da sua vida. Detalhes minuciosos me faziam sentir como se eu estivesse saboreando um café que nunca tinha visto – e olha que eu adoro café.
Ele comentava o quanto o expresso perfeito daria uma gás a mais para as pessoas aproveitarem os seus dias. A importância do ambiente, a volta para as pessoas se conectarem, terem uma nova experiência, um novo lar.
Era tão extraordinário o que poderia vir do café, mas ai que me dei conta, quem disse que foi do café?
Muitos devem ver a história de Horward Schultz, como CEO do Starbucks, e pensar no que ele conquistou. Seus segredos de gestão, sua visão de oportunidades, marketing ousado, importância à qualificação da equipe, e a maioria inveja o império que ele construiu. Mas, o que realmente me chamou a atenção, foi o quão apaixonado ele era pela ideia do café perfeito mudar nossas vidas.
Claro que é legal todo o legado que ele está construindo, mas acredito que não há nada no mundo que traga mais satisfação que um amor tão profundo por algo que fará bem.
Comecei a pensar em diversas histórias interessantes, o Roberto Vascon , que fez sucesso nos jornais ao contar sua história com o design de bolsas e sua paixão por elas, o que transformou sua vida e realidade. O Samir do Qranio, acredito que a pessoa mais apaixonada por uma empresa que já vi.
O que notei, é que toda essa série de conquistas, bens, dinheiro, fama e tudo que veio dos seus negócios, nada mais foram que os filhos do casamento perfeito. Não que o casamento perfeito seja a prova de falhas, um romance do Walt Disney, mas aquele que independente de todas as diferenças, questionamentos, problemas e decepções, no final do dia quer dormir junto para saber que amanhã começaram novamente.
E foi aí que me perguntei, será que você realmente já se apaixonou? Não estou falando aqui do relacionamento amoroso entre pessoas, mas sim de um senso de propósito para fazer a diferença no mundo.
Eu notei que aprendi a dizer “eu te amo” para o conhecimento. É estranho, mas o que mais me deixa feliz é desvendar uma ideia nova, aprender algo inusitado e passar para o mundo. É ver que estou fazendo a diferença na vida de alguém e a ajudei a questionar-se, adaptar, avançar. Foi perceber que um novo negócio está surgindo ou causando mais impacto no mundo, por uma constatação de tantas horas que estive pensando.
E novamente, como a minha grande paixão descrita acima me levou a chegar neste ponto e perguntar você encontrou esse amor da sua vida?
Dizem que não existe força maior, pois o medo nos faz superar limite, mas o amor nos faz ultrapassar o impossível. Dessa forma, devemos verificar se estamos apaixonados pelo dinheiro, fama, status ou um algo maior.
Na próxima vez que ver uma história dessas perceba o que realmente te causa certa inveja ou admiração.
Obs: se for ler a história do Starbucks, a paixão dele é tão forte por café, que você deve se preparar para tomar um litro a cada 20 paginas. Sim, evite ler a noite.
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