Entenda como o clean label tem sido utilizado como estratégia de negócio para aproveitar o “boom” dos produtos sustentáveis.


Se te pedissem para responder rapidamente que tipo de produtos as pessoas priorizaram para consumo em 2020, o que você diria? As ofertas chamadas sustentáveis passaram pela sua cabeça? É bom se atentar a isso e vamos te contar o porquê.

Veja uma pesquisa muito interessante feita pelo Mercado Livre, um gigante dos marketplaces, que vale a pena destacar.

Segundo a empresa, houve um aumento de mais de 55% na busca por produtos sustentáveis na sua plataforma entre junho de 2019 e maio de 2020. Nessa mesma onda, as lojas da Korin, uma empresa voltada 100% à produção natural, por exemplo, cresceram 200%. Com as pessoas mais preocupadas com a saúde, a organização diminuiu seus riscos de negócio em comparação à concorrência direta.

Consumidores, hábitos saudáveis e a recorrência de compra

Impulsionados pelas necessidades que a pandemia provocou, os consumidores não só têm optado cada vez mais por esse tipo de produto, mas também são leais às ofertas dessa categoria. E você sabe o que isso significa para o seu negócio? Maior rentabilidade, recomendações e até mídia espontânea. 

É dinheiro no bolso e, principalmente, com consistência, em virtude da fidelização. Lembre-se de que conquistar um novo cliente é mais custoso do que trabalhar com clientes fiéis, razão pela qual você sempre deve buscar alternativas para cativá-los ainda mais.

A estratégia Clean Label

Uma boa estratégia para começar esse movimento é o chamado Clean Label (em tradução livre, seria algo como “rótulo limpo”). Na prática, essa tendência tem a ver com produtos naturais, “comida de verdade”, ingredientes e componentes isentos de aditivos sintéticos.

Sabe quando você lê um rótulo e não entende metade do que está escrito? Aí há um alerta. Se o consumidor não compreende a história do produto, como ele vai se interessar logo de cara por aquela oferta? Com tanto acesso à informação, o cliente anseia pela facilidade e transparência e considera essa uma competência para tomar decisões. Já falamos sobre isso por aqui.

Há algumas premissas para que o produto seja Clean Label, como a origem 100% natural, a lista de ingredientes curta e acessível e o mínimo de transformação industrial. Na aula, o especialista traz exemplos práticos de organizações que adotaram essa estratégia.

Por que adotar o Clean Label?

E quem são as empresas que mais podem se beneficiar com essa tendência a médio prazo? As menores, pois elas possuem um contato mais próximo com seus clientes, o que as auxilia a explicar com maior clareza sobre os benefícios dos produtos. Elas começam por um nicho e têm um cenário mais restrito para atuar e testar suas ações. Portanto, é uma situação favorável para implementar mudanças e verificar o que de fato atrai seus consumidores.

Claro que o processo de produção dessas ofertas exige insumos naturais, tecnologia e pesquisa, o que influencia no custo inicial da adaptação. Porém, é comprovado que esse tipo de investimento traz retorno, por ser visto com bons olhos pelo mercado. A própria Korin já viveu esse cenário no início de suas operações e chegou ao patamar em que se encontra hoje. Inspirador, não é mesmo?

Gostaríamos de saber: você consegue identificar outras empresas que já adotaram o Clean Label entre as marcas que você consome? Percebe como isso pode ser estratégico para o seu negócio? Você confere mais sobre como a empresa trilhou essa jornada ao longo do estudo de caso “Futuro Presente”, disponível aqui.