Segundo a revista Fortune, 93% das 500 maiores empresas do mundo consideram a diversidade um fator-chave para o negócio, já que isso impacta diretamente na atração, retenção e engajamento de empregados.


De acordo com a Grant Thornton, o Brasil entrou no Top 10 dos países com mais mulheres em cargos de liderança.

Entender o papel da mulher na sociedade é importante para contextualizar tantos perfis femininos chegando ao mercado empresarial e da força da liderança feminina. Empoderar mulheres e promover a equidade de gêneros é benéfico para qualquer sociedade. Fortalece a economia, impulsiona os negócios, além de promover melhoria no bem estar geral da sociedade.

A representatividade das mulheres no mercado de trabalho vêm aumentando, e os dados falam por si. Além de galgarem cargos de liderança de forma global, a força feminina também é vista no empreendedorismo. São 24 milhões de mulheres tocando de frente negócios no país. Ao longo dos anos, o número de empreendedoras no Brasil está crescendo e elas já somam 47,6% dos CNPJ’s.

Dentre as empresas constituídas, o setor de moda, alimentação e beleza são os que mais se destacam sob o comando feminino. Um levantamento realizado pela Rede Mulher Empreendedora em todo o Brasil em 2018, mostra que a empreendedora brasileira tem em média 39 anos, curso superior, é casada e tem filhos. A maioria das empreendedoras decide isso após a maternidade e as razões emocionais são os grandes alavancadores dessa decisão.

Cargos de liderança

De acordo com os dados Grant Thornton, empresa de auditoria que já se dedica há 15 anos a investigar o progresso das mulheres ao redor do planeta, a porcentagem de empresas com ao menos uma mulher na gestão sênior aumentou em todo o mundo. No ano passado o número era de 75%, passando, para 87% em 2019. Essa é a maior proporção desde o início dos relatórios produzidos pela Grant.

No Brasil, o número é ainda mais expressivo: 93% das empresas pesquisadas afirmaram que mulheres ocupam cargos de liderança. E o crescimento em relação a 2019 foi muito positivo, já que no ano passado, a estimativa era de 61%. Entre os cargos mais ocupados por elas estão os de CFO, seguido por direção de recursos humanos e CEO.

Com esse dado, o Brasil entrou para o Top 10 de países com mais mulheres em cargos de liderança no mundo, de acordo com a Grand Thornton. Esse crescimento mostra a importância de se ter profissionais do gênero feminino na equipe e, claro, nos altos cargos de liderança.

Afinal, muitos setores são dominados por consumidoras, mas têm seu planejamento estratégico coordenado por profissionais homens, que sem experiência com o mercado terminam por cometer erros desastrosos, prejudicando o andamento do negócio.

O que as empresas estão fazendo para aumentar a liderança feminina?

A resposta é, teoricamente, simples: promovendo a igualdade de gêneros nas empresas e, portanto, dando cada vez mais espaço para as mulheres nos cargos de liderança. Entre as práticas mais comuns para promover a diversidade de gênero, de acordo coma Grand Thornton, as empresas têm adotado algumas medidas:

  1. Garantias de acesso igual às oportunidades de trabalho e desenvolvimento (34%);
  2. Criação de uma cultura inclusiva (31%); 
  3. Maior flexibilidade no trabalho (29%).

Apesar dos números, muitas ainda são as barreiras encontradas pelas mulheres antes que alcancem cargos de liderança:

  1. Encontrar tempo em paralelo às principais responsabilidades do trabalho (32%);
  2. Falta de acesso às oportunidades de trabalho de desenvolvimento (27%);
  3. Responsabilidades fora do trabalho (25%).

Além disso, incentivar a igualdade melhora a imagem para a empresa graças a responsabilidade social assumida pela instituição. Por fim, empresas com maior diversidade apresentam melhor desempenho econômico.

Segundo a revista Fortune, 93% das 500 maiores empresas do mundo consideram a diversidade um fator-chave para o negócio, já que isso impacta diretamente na atração, retenção e engajamento de empregados.

No ambiente de trabalho os benefícios também são multiplicados: mais inovação, melhoria na atração e retenção de talentos, melhor desempenho financeiro e uma cultura meritocrática são os principais benefícios apontados pelas instituições.

Entre os principais diferenciais competitivos da liderança feminina estão: intuição mais aguçada, comunicação mais expressiva, maior resistência física e psicológica, facilidade de lidar com várias coisas ao mesmo tempo, flexibilidade e rapidez no gerenciamento de conflitos. Gostou da matéria? Confira também nossa matéria que evidencia 4 empreendedoras que souberam dar a volta por cima.

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