Confira um pouco sobre a origem de Vilmar e como a resiliência foi importante durante a sua infância para lidar com os problemas


Toda vez que olhamos para uma história de um empreendedor renomado e de sucesso, sempre devemos observar o passado e a origem dele porque isso diz muito sobre como o negócio surgiu e se modulou, além dos valores em que foi baseado. No primeiro episódio do Estudo de Caso de Vilmar Ferreira, fundador da Aço Cearense, que é a maior distribuidora independente de aço e seus derivados no Brasil, operando com destaque no mercado da América Latina, aprendemos como a resiliência e a força de vontade marcaram a trajetória de Vilmar.

A história iniciou-se há mais de 60 anos, no município de Marco, no Ceará, em uma família humilde que via na roça um meio de sobreviver. Quarto filho dos 13 irmãos, Vilmar aprendeu desde cedo a se virar para não dormir de barriga vazia. Hoje, quando conta dessa época difícil e dura de sua vida, emociona-se ao relembrar o que passou e da dificuldade que era.

O acidente que mudaria a vida de Vilmar

Aos 15 anos, Vilmar sofreu um acidente, enquanto trabalhava no roçado com o pai, a foice escapou da mão dele e cortou a sua perna – fazendo-o perder muito sangue. Diante da situação, o pai de Vilmar prometeu que se o filho se salvasse iria tirá-lo da roça. Após o episódio, a promessa foi cumprida, o pai entregou uma determinada quantia de dinheiro a Vilmar que comprou desde ovos a galinhas e começou a comercializá-los. Vendia de tudo para ajudar a família.

Algo que podemos perceber logo no início da trajetória de Vilmar é o quanto a fé marca os seus passos, nesse caso a fé em melhorar de vida, em ser confiante de que era possível melhorar as condições da família. Ele sempre quis se destacar perante os outros e mostrar que era capaz, que sempre é possível fazer um pouco a mais, ir além da média.

Essa vontade em se destacar e fazer além do que é pedido fica evidente ao observarmos as habilidades para o comércio que Vilmar desenvolveu. Como ele conta, não tinha tempo ruim, era preciso vender todos os tipos de produtos. Qualquer perda podia ser um prejuízo, não era uma questão de possibilidade, era de necessidade. Assim, ele aprendeu a negociar, revender os produtos e foi ganhando dinheiro e ajudando a família. Mas Vilmar queria mais, pensava alto.

A decisão de ir para Fortaleza

Depois de três anos juntando dinheiro, aos 18 anos, Vilmar almejava novos horizontes: avisou a família que iria se mudar para Fortaleza, que queria novas oportunidades. Em poucos dias já estava lá. Chegou na cidade e logo arranjou o seu primeiro emprego.

O importante para ele era aprender, ter contato com uma realidade diferente. Recebia apenas 1/3 do salário mínimo da época, cerca de 40 cruzeiros, e aos poucos foi chamando a atenção do chefe até que acabou recebendo o apelido de “Pimenta” porque era muito rápido e ágil, foi destacando-se, ganhou espaço e começou a comprar os produtos para o armazém já que sabia encontrá-los por um preço mais barato, já que sempre estava pesquisando e procurando por opções mais em conta. Depois de um pouco mais de um ano, tornou-se gerente da loja. “Eu nunca previ nada, eu nunca fui aquela pessoa sonhadora. Muita coisa aconteceu naturalmente. Eu nunca fui daquele perfil que tinha claro exatamente o que queria. Mas eu sempre fiz as coisas para acontecer, dediquei-me, esforcei-me e naturalmente fui conquistando meu espaço”, revela Vilmar.

Analisando a fundo a trajetória de Vilmar Ferreira

Esse é apenas o começo de toda a história de Vilmar, mas é essencial se atentar a essas passagens para compreender tudo o que ele construiu. No segundo episódio do Estudo de Caso, aprendemos um pouco mais sobre as fortalezas que levaram ao surgimento da Aço Cearense, que arrecada aproximadamente R$ 5 bilhões ao comercializar aço para todo o Brasil e América Latina, destacando-se principalmente no estado do Ceará. Além disso, separamos alguns pontos importantes para se observar antes de seguir adiante com o estudo sobre o empreendedor, veja:

Simbologia e fé

Há uma simbologia muito forte no que compõe essa vida dura e difícil da roça, em que não se sabe se haverá comida para o dia seguinte, com a vontade e pré-disposição em melhorar de vida. Aliado a isso, observamos a fé muito grande que emana não só de Vilmar, como de seu pai, que ao ver que o filho estava prestes a falecer, depois de sofrer o acidente no roçado com a foice, prometeu: “Se Nossa Senhora permitir, meu filho, tu nunca mais colocas teu pé na roça”. Toda essa passagem, desde a roça até a promessa, demonstra o quanto a simbologia e a fé em melhorar de vida marcam a trajetória de Vilmar.

Ser melhor do que a média

Sempre busque ser o melhor e fazer a mais” aconselha Vilmar a todos aqueles que querem empreender. Para ele, é recompensador se sentir mais útil do que os outros. O anseio pessoal por crescer, prazer por vender, comercializar e ajudar a família resultaram na ascensão de Vilmar. Ele não queria ser mediano, não se contentava com isso. Por mais que não soubesse exatamente onde queria chegar, ele tinha a certeza que independentemente do caminho que escolhesse, ou da atividade, seria um dos melhores.

Resiliência

Todos têm problemas, mas é preciso saber enfrentá-los, ir além e buscar a motivação dentro de si para melhorar, para conseguir superar as dificuldades. Nada é fácil, tudo precisa ser conquistado e Vilmar aprendeu desde cedo isso e com força de vontade e fé, em acreditar que era possível, superou os obstáculos.

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