Aprenda com grandes empresas do Vale do Silício e aplique novos métodos em seu negócio para crescer mais rápido


Crescer exponencialmente, ser uma empresa de rápido crescimento, são conquistas que todo empreendedor almeja. Mas, afinal, o que realmente significa crescer aceleradamente e como conseguir isso? Nossa equipe foi até o Vale do Silício conversar com especialistas, empresários e experts no assunto que contaram para gente o que é preciso fazer para ser uma “empresa unicórnio”, que são aquelas que em pouco período de tempo faturaram milhões de reais – Netflix, Evernote, entre outros negócios, encaixam-se nessa definição.

Toda essa pesquisa gerou a Série Go N’ Grow, dividida em seis capítulos, que aos poucos desvendam os segredos das startups de alto impacto visando trazer conhecimento a você, que quer alavancar a sua startup.

No primeiro episódio da série, vimos que não há fórmula para crescer exponencialmente, mas podemos perceber padrões de comportamento ou ações que muitas empresas de sucesso utilizaram, que geraram resultados satisfatórios, ajudando na expansão do negócio.

Startups de alto impacto são disruptivas

O que é disrupção? Esse termo se refere aqueles empreendimentos que não seguem a lógica convencional de negócio, que partem para uma ruptura do comum, seguindo um modelo diferenciado, que muitas vezes é bem distinto em comparação a outras empresas que atuam no mesmo segmento de mercado.

Um dos entrevistados, Pascal Finetee, da Singularity University, comenta justamente sobre a Airbnb que se baseou em um modelo de negócio disruptivo, em que a empresa não possui uma rede de hotéis, mas sim intermedia e promove a interação entre aqueles que querem alugar um apartamento ou uma casa com proprietários dispostos a “emprestar” esses espaços por determinado período. Para ele, devemos olhar para a indústria e refletir: “como eu posso criar algo novo atualmente no mercado, que gere valor para o cliente”.

O empresário Will Martin Gill, da Kenshoo, conta que o maior desafio da empresa era gerar tráfego e eles não sabiam como fazer isso. Percebeu-se, então, a necessidade de criar uma tecnologia própria baseada em dados que ajudou o negócio a obter conhecimento e informações para gerar mais visitas criando escalabilidade ao negócio. Todo o processo demorou aproximadamente um ano, mas valeu a pena e trouxe resultados à empresa.

Visão de Sean Ellis

Sean Ellis, criador do termo Growth Hacking e fundador do GrowthHackers.com – maior portal de conteúdo sobre Growth Hacking do mundo – comenta sobre uma cultura orientada para tecnologia dentro do Vale do Silício, principalmente em São Francisco, que era “anti-marketing”. Segundo ele, a maioria das companhias foi criada por engenheiros que não acreditavam em “marqueteiros” (que não eram bem-vindos no Vale do Silício), mas com o tempo percebeu-se a importância de produtos ou serviços baseados na interação entre pessoas, que depende essencialmente de um alto volume de pessoas usando o serviço, interagindo e comentando sobre o que é oferecido, aumentando assim o alcance do serviço ou produto.

O Facebook foi um dos primeiros a perceber isso, sendo pioneiro no que costuma-se dizer “network-effect business”, que é justamente aquele tipo de empreendimento que por meio do efeito das relações e interações entre usuários promove a escalabilidade no negócio, atraindo mais pessoas que irão utilizar o serviço e assim consecutivamente.

“Por exemplo, se você tiver um serviço como o Uber e apenas possuir 10 pessoas utilizando isso, não adianta adicionar uma série de ferramentas e funcionalidades a mais, porque isso não irá gerar valor. Mas se você agregar mais de 50 mil pessoas que irão usar o produto, será mais valioso e irá gerar mais valor do que adicionar uma série de ferramentas”, comenta Sean Ellis.

Essa ideia vai diretamente ao encontro de que pessoas e ferramentas fazem parte da mesma equação de um negócio bem-sucedido, como é o caso das redes sociais Facebook, LinkedIn e Twitter, que necessitam de massa crítica para gerar valor tanto para o negócio quanto para a vida das pessoas e dos usuários.

Foco no crescimento

As lições que podemos tirar do primeiro episódio da Série Go N’ Grow são:

  • Negócios de alto impacto são escaláveis: toda startup que quer crescer exponencialmente deve pensar num modelo de negócio que atinja o máximo de pessoas possíveis. Com a internet foi possível a ascensão de diversos negócios que chegaram a milhares de pessoas, em diversas partes do mundo, sem efetivamente haver um investimento tão alto para que isso chegasse a esses lugares. Facebook, Linkedin, Airbnb, Netflix são escaláveis justamente porque conseguem atingir milhares de pessoas em diferentes partes do mundo.
  • As pessoas são a ferramenta fundamental do negócio: muitos negócios promovem a interação entre usuários, fazendo com que inclusive mais pessoas sejam atraídas por conta desse estímulo. Esse modelo promove um “marketing” natural fazendo com que mais pessoas sejam impactadas.
  • Ser disruptivo pode ser uma opção: muitas empresas que cresceram exponencialmente conseguiram graças a modelos que “quebraram a lógica racional” e seguiram outro caminho além do convencional. Um exemplo é o Uber, que não possui frota própria de veículos, mas é um dos serviços de transporte mais utilizado ao redor do mundo.

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