Muitas empresas ainda fazem a mesma pergunta: como podemos anunciar de maneira mais eficiente em relação ao investimento?


É de interesse geral de qualquer anunciante a otimização dos resultados de campanhas elaboradas em plataformas digitais, principalmente quando levamos em consideração a forte influência que os veículos digitais possuem com o mercado consumidor.

É por isso que, muitas vezes, a tradicional pergunta relacionada ao tema volta a pairar no ar: como anunciar de maneira mais eficiente em relação ao investimento?

No contexto em que vivemos de transformação e evolução e inovação digital, a automação do marketing deixou de ser uma novidade e tem impactado inúmeras das nossas atividades do dia a dia.

A mídia programática surge em meio a essa demanda de otimização de tempo e dinheiro e agora podemos fazer isso com a compra automática de espaços publicitários.

Neste artigo vamos explicar como o que é, como funciona e como utilizá-la para aumentar a eficiência dos seus investimentos. Continue a leitura!

O que é mídia programática?

Para chegar ao resultado da pergunta a cima, as empresas analisaram os resultados obtidos por dez anunciantes de grande porte de todo o mundo, onde as compras de mídia por reservas e leilão foram executadas separadamente, mas na mesma plataforma.

A resposta pode estar na compra consolidada de mídia. É o que aponta o estudo realizado em conjunto pela Nielsen, pelo Boston Consulting Group (BCG) e pelo Google.

Indo direto ao ponto, a mídia programática é quando a compra de espaços publicitários acontece por meio das plataformas tecnológicas, diferente dos outros modelos tradicionais. Na prática, isso significa automação do processo de compra de mídia.

Como funciona?

Apesar do mecanismo bem simples, a mídia programática envolve diferentes tipos de empresas, tornando todo o processo muito mais complexo do que o modelo tradicional. 

O pagamento da mídia deixa de ser um valor determinado de acordo com cada faixa de horário, passando a ser definido em leilões.

Os publishers, aqueles que possuem os espaços publicitários, entra na plataforma específica e cadastram tudo que possuem disponível. A partir daí o processo todo fica automático, a medida em que as empresas interessadas vão acessando e fazendo suas consultas.

Todo o processo é concluído com praticamente nenhuma necessidade de interferência humana, assim como a definição de público-alvo antes da veiculação do anúncio. Fatos que tornam tudo mais rápido, eficiente e seguro.

Quais as vantagens e benefícios da mídia programática?

De acordo com os resultados da pesquisa, “comprar mídia através de uma única ferramenta permite que os anunciantes alcancem mais usuários únicos (para o mesmo investimento em impressões)”.

A abordagem unificada permite que os anunciantes controlem a quantidade e a frequência que as pessoas são impactadas, resultando em uma experiência de compra melhor para os consumidores. 

As campanhas consolidadas analisadas na pesquisa foram executadas usando o modelo compra Programática Garantida.

De acordo com a Nielsen, quando as marcas consolidaram suas compras usando a Programática Garantida, puderam registrar um aumento de 11% no alcance (ou seja, 11% mais consumidores únicos). 

O BCG, por sua vez, analisou a compra e venda de anúncios de quarenta agências, anunciantes e veículos em todo o mundo. Neste caso, as empresas usaram tanto a opção Programática Garantida quanto a abordagem tradicional fragmentada. 

No resultado é possível perceber que os compradores de mídia que usaram a Programática Garantida gastaram 29% menos tempo no setup e no gerenciamento da campanha comparado à abordagem tradicional de reservas. Já para os veículos a economia de tempo durante o processo foi de 57%.

A conclusão que podemos ter é que utilizar apenas uma metodologia é melhor para o negócio. O estudo apontou que, do ponto de vista de processos e fluxos de trabalho, gerenciar vários tipos de compras de mídia para a mesma campanha gera desperdício operacional para agências, anunciantes e veículos, duplicando o trabalho de orçamento, estimativa, avaliação das peças criativas, entre outras.

De acordo com o Google, tanto para quem compra como para quem vende, a consolidação de compra de mídia é certamente a estratégia mais bem avaliada nestes casos e, portanto, ideal para quem quer aumentar a eficiência de investimentos em mídia online.

Quais os principais termos?

Não é surpresa que o universo do marketing digital é cheio de termologias. Por isso, destacamos abaixo os mais importantes e mais usados da área.

DSP (Demand Side Platform)

São as plataformas dedicadas para a compra de mídia em tempo real. O anunciante acessa essas plataformas para realizar pesquisas nas Ad Exchanges, por exemplo.

SSP (Supply Side Platform/Sell Side Platform)

A venda do inventário é realizada por meio das SSPs. Os publishers  acessam essas plataformas para oferecer o inventário disponível.

DMP (Data Management Platform)

DMP (Data Management Platform) são as responsáveis pelo monitoramento dos usuários. Isso é possível a partir da inserção de cookies, que possibilita entregas mais segmentadas, de acordo com o perfil do usuário e seus interesses por determinada marca.

Ad Exchange

Funcionam como uma espécie de marketplace de publishers. Elas centralizam os inventários dos sites interessados em comercializar espaços publicitários. As negociações para esses espaços acontecem em tempo real (RTB), por isso o uso do termo “bolsa de anúncios”.

Trading Desk

Trading Desk são as operações especializadas na compra via DSP. São agências que trabalham com o objetivo de otimizar os investimentos e promover a entrega de outros tipos de serviços. Funcionam como uma mesa de operação.

Conclusão

Com essas informações, podemos concluir que é de extrema importância se manter sempre atento às possibilidades de mercado, novas ferramentas e abordagens estratégicas com o objetivo de otimização de tempo e dinheiro.

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