O mundo cada vez mais está precisando de pessoas que apoiem um projeto. Acreditar em algum empreendimento pode ser a diferença para ele dar certo


A moda de querer empreender, criar algo, fazer a diferença no mundo está show de bola. Muitas pessoas querendo trazer algo diferente para a realidade, lidar com problemas de um jeito novo. Porém, muitas se preocupam e pensam: “eu não sou alguém de ideias” ou “Não tenho esse espirito de puxar a frente”.

Acontece que muitas vezes elas acabam acreditando que não poderão ser empreendedoras, afinal, não são as pessoas que tiveram “a sacada” ou saíram na frente com algo… Mas e aí, quer dizer que ferrou de vez?

Na verdade, comecei a pensar e notar isso quando fui estudar um pouco de Jazz. Uma das grandes diferenças no Jazz é a improvisação. É fomentar o novo, e normalmente a partir de algo que já existe.

Muitas vezes as pessoas achavam que era só soltar lá e dizer “Ok, agora criem…” do nada assim, sem nem um tema, um acorde, absolutamente nada. A mente trava obviamente.

Agora, quando existem os primeiros acordes, simples, a primeira direção, a coisa começa a fluir e as possibilidades são infinitas.

E aqui começamos a chegar à essência desse artigo.

É estimulado aos artistas, perceberem a linha que estão indo e quando percebem o momento, arriscar inovações que fujam do normal, do que já foi tocado. Às vezes dá certo, as vezes da errado. Porém, o grande detalhe para dar certo, são as pessoas que acompanham.

Exatamente, pois, se elas percebem algo novo, veem que deu errado, mas tentam a partir disso fazer algo inusitado, é natural que um caminho novo seja criado, distinto do que já foi visto e o show continua. A música revigora, e o erro nada mais foi que o início de algo único.

As melhores musicas de Jazz e os mais famosos foram os grandes construtores do acaso, porém, o destaque é “se não tiver quem acompanhe, não tem como fazer”.

No empreendedorismo é a mesma coisa, não adianta ter uma pessoa com toda a fé do mundo, vontade, super ideia, mas não existir aquele que está próximo e acredita, colocando suas habilidades para fazer acontecer, o famoso #tamujunto.

Por exemplo, eu sou uma pessoa empreendedora, que percebe oportunidades, adora ser o primeiro a cavar possibilidades e começar as coisas, mas quando não tenho alguém que me ajude na questão de se organizar mais, de estruturar as coisas desde o inicio, meus projetos tendem a falhar. Eu preciso de alguém que me acompanhe, e essa pessoa é importante na mesma medida que o empreendedor.

Ou você acha que o Jobs conseguiria algo se não fosse o Wozniak?

Desta forma, saiba que o mundo do empreendedorismo, eu arrisco até dizer, está precisando de mais acompanhadores do que propriamente os empreendedores. Aquelas pessoas que chegam e dizem, vai que estou com você.

Portanto, não se abale caso você não seja a pessoa das ideias, o mundo está precisando mais daquele que acredita e impulsiona. E se esse artigo de alguma forma lhe deu um incentivo, me responda algo com sinceridade: “o que te impede agora de procurar um grande projeto para você ajudar a fazer virar realidade?” Certeza que existem milhões de empreendedores esperando por você 😉

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Bruno Perin

Bruno Perin, empreendedor, consultor, palestrante e escritor. Graduado em administração de empresas pela UFSM, especialista em Marketing Experience, pesquisador em Neuromarketing e Startups. Integrante do grupo dos 200 maiores talentos brasileiros pelo Virtvs Group, é referência marcante da nova geração no marketing, sendo responsável por várias campanhas impactantes nas redes sociais em 2011/12. Com experiências em palestras nacionais e internacionais, é considerado fomentador do empreendedorismo e da disseminação do conceito de startup no país. Conectado com os mentores desse tipo de programa no mundo, estuda o implemento e o funcionamento das startups, sendo apontado como evangelista da Geração Y/Z. É o grande nome do Neuroempreendedorismo no Brasil e um dos maiores incentivadores atualmente.