Esse tipo de técnica torna possível a interação entre as pessoas independente da sua função, cargo ou salário


Pelo menos três pessoas são necessárias para construção de um plano colaborativo. Por que três? Porque se se fizer com dois, pode haver dicotomia e separação dos corpos (cada um ir para um lado) e se for um, pois si só podemos concluir que não será colaborativo.

Convide-as (convidar é convidar, não é ordenar) para um bate papo animado, sem formas ou regras, mas é legal ter um bom café no sentido literal da palavra :). Seres humanos gostam de se sentirem aconchegados, o café e um bolinho de fubá podem suprir esta necessidade.

É legal também convidar as pessoas pela experiência envolvida no desafio e não só pelo conhecimento acadêmico. Explicando melhor, quando digo experiência, estou falando de conhecimento tácito (aquele vivenciado e acumulado durante a vida) e não só o científico (aquele formado nos bancos escolares).

Dicas:
– Faça perguntas investigativas;
– Deixa-as conversar;
– Anote os principais insights;
– Deixe visível o que você escreveu;
– Estimule-as a pensar sobre as ideias e sugestões propostas;
– Lembre-as do desafio inicial;
– Mantenha o foco;
– Esqueça o controle;
– Estimule a escolha das ideias, já que nem tudo será possível ser implementado;
– Ordenação das ideias tem que fazer sentido pra o grupo e não para você;
– Incentive a responsabilização;

Fazer um planejamento colaborativo deforma o campo social hierárquico, pois torna possível a interação entre as pessoas independente da sua função x cargo/ salário. É uma pequena explosão criativa que se replicada, torna possível o nascimento de um mundo mais horizontal, mais distribuído, que trabalhe com a abundância e não com a escassez.
 
Tente!

#ficaadica:
A pessoa que chega é a pessoa certa
O que aconteceu é a única coisa que poderia ter acontecido
Qualquer momento que algo se inicia, é o momento certo
Quando algo termina, termina!

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Luciana Kimi

É especialista em Gestão Colaborativa, Design de processos e negócios. Entende que a vida é uma prática de constante transformação, por isso mantém o ayurveda como filosofia e a paixão pela dança e pela arte como fontes de inspiração. É mãe de uma menina linda, atualmente seu maior tesouro