Na teoria, definir governança corporativa é simples: trata-se de conjunto de regras, métodos e processos que regem a gestão de uma organização. Entender isso na prática, porém, é um tanto mais complexo. Quanto maior a empresa, maiores são os desafios. Quando existe mais de um sócio, a necessidade de conciliar todos os interesses impõe ainda mais desafios. Por isso, um modelo muito bem sedimentado de governança precisa ser implantado.
Como explica Aurelio Formoso, mestre em Administração pela FGV/EASP, “a governança representa os interesses dos donos e sócios da organização. Por isso, olha para o médio e longo prazo, buscando meios para a longevidade e perenidade da empresa”.
O especialista explica também que “esses meios podem ser resumidos em três: a estratégia – ou seja, a definição de quais negócios no futuro que serão mais lucrativos –; a sucessão – considerando a necessidade de ter mais de um líder capaz de gerir os negócios da organização –; e o compliance, que significa cumprir as normas e regras pelas quais a organização é governada”.
Aurelio acrescenta ainda que “o grupo responsável pela governança é composto pelos membros do Conselho de Administração e dos Comitês que o assessoram”.
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