O Grupo Hinode é conhecido nacionalmente com uma das maiores empresas de cosméticos do país. É impossível não ter visto ou ouvido falar sobre a empresa de marketing multinível que investiu em franquias e viu o seu faturamento sair de R$ 170 milhões, em 2011, para R$ 1,8 bilhão, em 2016. Atualmente a empresa fatura anualmente mais de R$ 2,5 bilhões e Sandro Rodrigues, presidente da companhia, será o protagonista do Estudo de Caso do Grupo Hinode, que entra no ar nesta segunda-feira, dia 17, para finalizar o ano com chave de ouro!
Mas como toda empresa de grande porte, a Hinode não nasceu gigante. A história da empresa começou a ser traçada há quase 30 anos como uma típica empresa familiar. Ela foi oficialmente fundada em 1988 pelos pais do empresário Sandro Rodrigues.
De início, os produtos eram fabricados na garagem da casa da família na Zona Norte de São Paulo.
"Aos 12 anos já ajudava meus pais a carregar as sacolas e na entrega de produtos na empresa onde minha mãe liderava uma equipe. Eu deixei de trabalhar como office-boy e fui, de fato, trabalhar com os meus pais na Hinode. Eu sou o mais velho de quatro irmãos e fui o primeiro a realmente colocar a mão na massa. Neste momento, eu tinha uma crença absurda de que esse era o caminho para mim e minha família, e a possibilidade de transformar a vida das pessoas, o que virou nossa missão. Ao longo dos anos, descobrimos o detalhe que precisava ser aprimorado para fazer o modelo decolar: eu tinha vendedores de produtos, mas precisa de um time de empreendedores especializados em gestão de pessoas e vendas; eu tinha pouca capilaridade e velocidade de entrega de produtos. Foi quando começamos com o modelo de franquias por todo o país e o desenvolvimento e a formação de nossa rede de consultores. Foram esses dois fatores que elevaram o nosso faturamento para consolidarmos um crescimento sólido e crescente desde então", conta Sandro Rodrigues.
Em 1995, Sandro Rodrigues passou a ser o presidente da companhia. Antes disso, em 1991, teve contato com o modelo de marketing multinível, apresentado por uma empresa norte-americana.
O salto se deu a partir dos anos 2000, quando Sandro quase viu a empresa da sua família morrer. Nesse estágio, ele resolveu “virar a chave” e apostou, em 2008, no modelo de marketing multinível, até então praticamente inexistente no Brasil, além das franquias.
Assim, o número de consultores foi crescendo paralelamente ao número de franquias. A empresa saiu de 50 mil consultores, em 2014, para 225 mil em 2015, seguindo para 460 mil em 2016 e 750 mil em 2017.
O resultado é surpreendente: um salto no faturamento de R$ 170 milhões, em 2011, para R$ 1,8 bilhão, em 2016, e a previsão de fechar este ano com faturamento de R$ 2,6 bilhões.
Os altos números não ficam só no faturamento não. Atualmente a empresa conta com uma rede de quase 750 mil consultoras no Brasil, além de mais de 700 funcionários próprios; cerca de 600 produtos no portfólio; mais de 450 franquias em 329 cidades de todos os Estados brasileiros; uma fábrica em Jandira (SP) com 12 mil metros quadrados; e um Centro de Distribuição em Extrema (MG).
Além disso, a empresa atua com as marcas Hinode – com produtos de higiene pessoal, cosméticos, perfumaria e maquiagem – e HND, com os produtos funcionais ligados à performance e bem-estar.
O processo de expansão da empresa foi iniciado em 2015 com a construção da fábrica de Jandira (SP), com capacidade dez vezes maior que a antiga, situada na rua Ceará, que saltou de 200 toneladas por mês para 2 mil toneladas por mês e capacidade instalada de produção de 9 milhões de unidades de produtos por mês.
No entanto, nada de pausa nos investimentos.
Atualmente, a exportação de produtos é um dos pilares estratégicos e relevantes para o processo de internacionalização do Grupo Hinode. A proposta é dar um passo largo de expansão para os países da América Latina e em outros continentes nos próximos 5 anos.
O processo se deu em outubro de 2017, com a abertura das operações na Colômbia e no Peru, pontos de partida da estratégia de internacionalização na América Latina.
O investimento inicial foi de R$ 40 milhões, R$ 28 milhões em produtos e R$ 12 milhões na estruturação do negócio em sua primeira fase. Hoje já são 70 mil consultores pré-cadastrados nesses dois países e em apenas um mês de lançamento do projeto já foram vendidos US$ 2.5 milhões em produtos.
A meta é chegar nos demais países da América do Sul, América Central, América do Norte e Europa até 2022.
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