Entenda por que a mala direta não é a melhor estratégia e descubra como atrair clientes de maneira eficaz


Apesar de parecer uma boa forma de atrair clientes, a mala direta pode não ser a melhor estratégia de marketing para a sua empresa. Essa técnica consiste em enviar mídias físicas como cartas, panfletos, cupons e catálogos por correspondência diretamente para a casa do cliente em potencial. Com o foco em fidelização, é possível, sim, gerar resultado; porém, como estratégia de atração de novos clientes, a mala direta é uma opção muito custosa e, talvez, invasiva. 

Para atrair a atenção do público, o marketing de redes sociais é uma abordagem mais adequada. Além de mais barata, é uma estratégia eficaz para atrair e prender a atenção de um lead ainda frio. Apesar do marketing de mala direta ser uma boa medida para fidelizar clientes, é preciso encantá-los antes disso. 

O social media marketing possui cases interessantes de sucesso, como o do Rogério Betti que, por meio de seu Instagram, transformou seu açougue – deBetti Dry Aged – em uma referência na forma que o brasileiro consome carne. Vamos conhecer um pouco dessa história!

deBetti Dry Aged: um case de sucesso na aplicação do social media marketing

Antes mesmo do início do seu negócio, Rogério Betti ganhou fãs em sua conta no Instagram, onde registrava e compartilhava o processo de maturação das carnes de seu açougue – mas ainda não tinha um plano de negócio. Em 2013, o empreendedor havia saído de um período de diversas quebras e vendas de outros negócios que não deram certo. Assim, começou sua nova empresa em casa, desenvolvendo a técnica Dry Aged e vendendo carne para pessoas próximas. Na Copa de 2014, que aconteceu no Brasil, resolveu abrir uma conta no Instagram para compartilhar com sua pequena audiência esse processo de maturação e gerar conexão com seus clientes em potencial. 

Observando o comportamento do público e influenciado, também, pelos princípios do livro de Tony Hsieh, Delivering Happiness: A Path to Profits, Passion, and Purpose, Rogério Betti entendeu como usar a plataforma estrategicamente em seu negócio. Nesse canal de comunicação, mostrou um pouco sobre como funcionava sua técnica e como o produto ia se desenvolvendo até chegar à mesa do comprador. Ali, pela rede social, conquistou fãs que se tornaram clientes. 

Depois de atrair a atenção, manter o público engajado e agregar valor ao produto, sua audiência começou a ter interesse em comprar as carnes deBetti. Resultado: em apenas 30 minutos, Rogério vendeu toda a produção do mês seguinte.

foto de Rodrigo Betti usando um boné e blusa branca com mangas curtas. Rogério é um homem de meia idade, pele morena, com cabelo escuro e bigode.
Rogério Betti é referência em reinventar a maneira que o brasileiro consome carne e ter uma experiência única com seu produto e sua marca.

Redes sociais e novas oportunidades de negócios

Após o sucesso de vendas nos meses seguintes, a empresa precisou de um plano de negócio e mais maquinário. O social media marketing garantiu à deBetti Dry Aged visibilidade e aquisição de clientes por meio das redes sociais.

A partir disso, Rogério Betti começou a oferecer cursos ensinando sua técnica e, assim, ganhando mais admiradores e clientes. Além da venda física, a empresa vendia por diversos canais, como Instagram, e-mail e WhatsApp. Com o tempo, o empreendedor teve a ideia de aprimorar seus serviços e criar o aplicativo da marca para vender as carnes por e-commerce. Assim, surgiu mais um canal de vendas da deBetti e, em apenas um fim de semana, foi vendida uma tonelada de carne. 

A deBetti Dry Aged aprimorou e expandiu seus serviços e teve crescimento exponencial ao longo dos anos, até que chegou a pandemia. A empresa – que não apenas vendia carne, mas também o churrasco pronto para consumo em seu restaurante – precisou fechar as portas diante do cenário mundial. 

Nesse momento, após precisar reduzir sua equipe em 80%, Rogério Betti, como idealizador do negócio, precisou se reinventar e ceder ao que não queria: vender por delivery. Impressionar o público era uma prioridade e o serviço de entregas, muitas vezes, comprometeria a experiência e deixaria a desejar. Porém, era mudar ou quebrar, e Betti resolveu se antecipar e transformar seu restaurante Quintal deBetti em um espaço para delivery. Em apenas 48 horas, o restaurante se tornou o maior Dark Kitchen do Brasil. Segundo Betti, tornou-se mais lucrativo vender por delivery do que abrir outra loja física. 

O brasileiro e as redes sociais

É interessante observar a presença da deBetti Dry Aged no virtual e como a estratégia do marketing nas redes sociais alavancou os resultados do negócio. 

Nesse sentido, vale ressaltar que, atualmente, existem 4.76 bilhões de usuários das redes sociais, ou seja, isso corresponde a 59.4% da população mundial. Aproximando mais esses dados da realidade do brasileiro, o grande destaque é que a média de influência da internet no dia a dia da população mundial é de 64,4%, enquanto, no Brasil, essa média fica em 84,4%. 

Falando em influência, não tem como deixar as redes sociais de lado, não é mesmo? Por isso, também é bom ficar de olho no top três mídias sociais mais acessadas no Brasil: em primeiro lugar o Whatsapp, com 93.4%, seguido pelo Instagram, com 89.8% e, na terceira posição, o Facebook, com 86.8%. O brasileiro está no digital e, portanto, assim como a deBetti, esse é um bom terreno para se fazer conhecido.

Rogério Betti não só construiu uma marca, mas também revolucionou a forma como o brasileiro consome carne, e essa cultura foi consolidada pelas redes sociais, ou seja: a estratégia precisa ser usada da maneira adequada, caso contrário, você pode estar investindo no lugar errado. Portanto, uma forma eficaz de atrair clientes para o seu negócio é o marketing de redes sociais, como foi o caso da deBetti Dry Aged.

Conheça mais sobre a história do empreendedor e da deBetti Dry Aged neste estudo de caso de Rogério Betti. Descubra como o idealizador da marca superou desafios, inovou o mercado de açougues e definiu como traçar estratégias para criar novas oportunidades de negócios em tempos de crise.