O comércio eletrônico brasileiro é uma potência do varejo. De acordo com dados da e-Bit, entre a véspera da Black Friday e a Cyber Monday deste ano, o e-commerce faturou R$ 3,2 bilhões, 8,7% a mais do que em 2016.
Mesmo consolidado, o varejo eletrônico brasileiro enfrenta desafios cotidianos — desde questões regulatórias e tributárias até precalços logísticos. Para se destacar nesse segmento, é preciso ter visão empreendedora e vontade de suar a camisa.
Conheça abaixo cinco e-commerces que conseguem se sobressair oferecendo produtos ou serviços únicos ao consumidor e que são referência para outros empreendedores.
Wine.com.br
O e-commerce especializado em vinhos finos é o primeiro dessa natureza a operar no Brasil. A empresa foi fundada em 2008, em Vila Velha (ES) e hoje é considerada uma das mais inovadoras do Brasil, segundo a consultoria DOM Strategy Partners. Além de comercializar diversos tipos de vinhos na plataforma de e-commerce, a Wine.com.br conta também com um clube de degustação e serviços voltados para outras empresas.
Mercado Livre
É o serviço de comércio eletrônico mais conhecido do Brasil e, possivelmente, da América Latina. Apesar de não ter origem brasileira — foi fundado pelo argentino Marcos Galperin em 1999, chegando ao Brasil em outubro do mesmo ano —, somos o maior mercado do site intermediário de transações. No terceiro trimestre de 2017, o Brasil teve uma parcela de 62% na receita líquida da companhia, que fechou o período em US$ 370,7 milhões.
Nordweg
O e-commerce de bolsas e itens de couro masculinos se destaca por oferecer produtos únicos e feitos à mão, mas também por ter assumido a dianteira entre os empreendedores de e-commerce na luta contra a complexidade tributária. A Nordweg tem uma estrutura de startup, com cultura interna voltada à cooperação e foco na qualidade do produto e no atendimento ao cliente — os produtos têm garantia vitalícia. O índice de satisfação dos consumidores com a empresa é de 99%.
Buscapé
O comparador de preços mais popular do Brasil foi fundado por quatro colegas de universidade, em 1999. Dez anos depois, foi vendido para a sul-africana Naspers por US$ 342 milhões. O empresário e fundador Romero Rodrigues, que permaneceu como CEO da companhia até 2015 é um dos maiores cases de empreendedorismo do Brasil, tendo liderado o Buscapé nas fases de expansão e internacionalização. Atualmente é conselheiro da Endeavor e da Movile. Hoje, a Buscapé Company é uma holding que atua em todos os segmentos do comércio eletrônico — pagamentos, marketplaces, afiliados, etc.
B2W
Criada a partir da fusão das Lojas Americanas com o Submarino e o Shoptime, a B2W já nasceu com 50% da participação no e-commerce brasileiro, em 2006. Hoje, o portfolio de produtos inclui mais de 38 categorias com escoamento por diversos meios de vendas além da internet. No terceiro trimestre de 2017, o volume de vendas atingiu R$ 3,2 bilhões. O destaque é a oferta de marketplaces, que já representam 35,7% da receita.
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