Liberte-se das amarras. Assuma as rédeas da sua carreira e de sua vida e não deixe a responsabilidade sobre seu futuro na mão de terceiros


A culpa não é minha, é do sistema. Eu não tenho oportunidades. É muito difícil. Ninguém me ajuda. Se você costuma repetir frases como essas, talvez tenha sido acometido por um mal bastante comum: a Síndrome do Coitadismo. Pare de fazer isso rapidamente, antes que seja tarde demais.

Em artigo publicado no Geração de Valor, em 2014, Flávio Augusto da Silva já alertava: “Diante das adversidades, seu valor deve ser demonstrado em sua criatividade e coragem para derrubar as muralhas sociais que são resultado de governos omissos por décadas, que em vez de promoverem a expansão da economia, a meritocracia e escolas decentes, promovem as desculpas e disseminam o coitadismo pela população a fim de mantê-la refém”.

Liberte-se das amarras. Assuma as rédeas da sua carreira e de sua vida e não deixe a responsabilidade sobre seu futuro na mão de terceiros. “A vida de quem criou o hábito de dar desculpas para todas as suas deficiências e fracassos é um ciclo vicioso dramático, melancólico, repleto de vitimismos, de inveja e sempre dedicado a culpar terceiros”, complementa Flávio.

Em um artigo publicado no Administradores.com, o empreendedor Leonardo Posich faz um relato bastante pessoal sobre como lidou com isso e a forma como libertar-se de tais amarras impulsionou sua vida. Veja trecho da história dele:

Há pouco tempo, por um descuido, me acidentei. Passei por um cirurgia no punho esquerdo e nesse conturbado momento de minha vida, ao ouvir do próprio médico que ficariam sequelas (perderia alguns importantes movimentos), um filme me veio à mente e uma reflexão profunda sobre tudo aquilo que algum dia vivi tomou conta do meu cerne e da minha própria alma.

Lembro como se fosse ontem. Sentado na beira da cama tentando colocar sozinho uma simples camiseta. Levei cerca de 10 minutos para conseguir a tal proeza. Os olhos se encheram de lágrimas enquanto o coração enchia-se de orgulho. Nos primeiros dias, logo depois do acidente, voltei a viver sob as asas de minha mãe, como um pássaro vive seus primeiros dias antes do seu primeiro voo.

Como um pequeno descuido (acidente) pode mudar uma vida?

Passei meses dependendo da ajuda de terceiros, mesmo sabendo que já tinha forças suficientes para andar novamente sozinho. Era cômodo para meu cérebro evitar movimentos e poupar energia quando se pode terceirizar certas tarefas. Porém, meu core business também estava terceirizado e muito por isso minha vida (negócio) estava estagnada. A síndrome do coitadismo já havia tomado conta, estava dependendo dos outros para andar com minhas próprias pernas.

O coitadismo é o veneno mais mortal para aqueles que querem escrever sua própria história. Existem inúmeras pessoas que vivem reclamando da vida, se fazem de coitadas para atrair a atenção e os cuidados alheios. A síndrome do coitadismo acomete boa parte da população, é um veneno nocivo que dilacera corações e destrói vidas.

E você: será que foi acometido por esse mal e ainda nem percebeu? Reflita e deixe seu comentário.

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