Visão de futuro é observar o crescimento de potenciais parceiros comerciais e internacionais


Empreender não é só botar a mão na massa, é preciso ter um olhar apurado, visão aguçada e estar de olho nas novas tendências. Mas, para isso, é preciso observar também o panorama mundial, acompanhar a economia global e estar de olho nos países emergentes.

Carlos Wizard Martins, fundador do Grupo Multi e da rede de idiomas Wizard, sabe muito bem disso. Recentemente, pensando na demanda por produtos saudáveis, adquiriu 100% da rede de franquias Mundo Verde, além de realizar investimentos imobiliários, e da Akatus, serviço de pagamento online. Mas, você sabe o que mais ele está fazendo? Está se preparando para o crescimento da China e, inclusive, está investindo no país.

Abaixo, separamos alguns dos insights, dicas e opiniões de Carlos Wizard durante o bate-papo com Sandro Magaldi no último episódio do Estudo de Caso do empreendedor. São 6 episódios que contam desde a trajetória até a visão de futuro do protagonista estudado.

Por que o empreendedor vê potencial na China?

A China é a segunda potência mundial e um dos maiores exportadores de commodities, exportando a preços acessíveis e gerando negócios de compra e venda com uma grande velocidade o que alimenta a sua economia e atrai a atenção internacional. Muitos acreditam que o bom momento da China pode prejudicar as indústrias brasileiras por influenciar a competição por mercado, ainda mais com o Brasil em crise.

Porém, há aqueles que pensam diferente e enxergam oportunidade ao perceberem que é possível comprar produtos por um bom preço e reforçar a relação diplomática com um país que pode se tornar um grande parceiro do seu negócio. Carlos Wizard sabe disso e não é à toa que uma parte do fornecimento de produtos da rede Mundo Verde vem da China.

Além disso, pensando nas negociações com o país oriental, Carlos Wizard já está praticando o seu mandarim fazendo aulas particulares, de pelo menos uma hora, todos os dias. O empreendedor também traduziu seu livro “Desperte o Milionário que existe em Você” e lançou a publicação na China, além de realizar palestras em mandarim em universidades do país.

O que fazer quando for negociar com outro país?

Considere a cultura e esteja atento a como isso está relacionado ao comportamento daquela pessoa que está negociando com você.  Por exemplo, antes de fechar um negócio com os chineses é preciso ter paciência e construir uma relação e demonstrar credibilidade, confiança e respeito. Muitas reuniões e até jantares serão precisos em algumas ocasiões. Para conseguir o aperto de mão é preciso mencionar a vida pessoal. Eles querem saber quem é você.

Conheça a cultura organizacional de cada país. As empresas dos Estados Unidos se comportam de uma forma e as da China de outra. Enquanto em alguns países o processo de decisão é rápido, em outros (como é o caso dos chineses) pode demorar um pouco mais – muitas vezes isto está relacionado ao fato de que as escolhas são tomadas em caráter coletivo, visando a negócios duradouros.

Saber falar o idioma dos seus futuros parceiros comerciais e internacionais pode ser um fator decisivo. Hoje em dia, todos falam inglês, porém, demonstrar que você fala a língua do outro país é uma vantagem. Por exemplo, se você está negociando com um mexicano e se comunica com ele em espanhol, você ganhará pontos com ele – por mais que ele saiba inglês, fazer um negócio com o idioma local deixa seu parceiro mais relaxado e confortável.

 

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