Confira a análise completa sobre o que é contar uma história e fazer isso na prática!


As empresas estão se movimentado em direção ao storytelling, como um meio de se conectar emocionalmente com seu público e engajar seus consumidores. Ele tem o poder de fidelizar e também de potencializar a identificação com as marcas. Mas apenas contar histórias não é o suficiente, elas precisam sair do papel e ganhar vida no cotidiano de todos os steakholders da marca. Isso é conhecido como storydoing, que nada mais é do que um desdobramento prático do storytelling.

Um dos exemplos que eu mais gosto é da Brahma. A marca rompeu com a trinca “cerveja-mulher-praia” e se personificou. Passou a dar opinião e a influenciar diretamente a vida das pessoas. Mas a transição não foi fácil. Primeiro, o board da marca começou a questionar o papel da Brahma no mercado e como ela se conecta com as pessoas: primeiro passo para a mudança. E não bastava apenas criar uma história. Era preciso sair de uma ferramenta de marketing para fazer parte do DNA da companhia. A materialização da história está no projeto Viva o Campinho, onde a marca reforma campos de futebol em comunidas carentes de todo o Brasil. Serão 300 até 2018 e nós já podemos ver alguns resultados em peças publicitárias da marca. Perceba que a história saiu do papel, foi para a vida das pessoas e só depois foi retratada em campanhas publicitárias. É uma inversão de timing.

Esse tipo de ação se reflete também dentro da empresa: para Adam Grant, funcionários que reconhecem que a empresa reforça e cumpre sua missão, fazendo a diferença na vida de seus clientes, são 300% mais produtivos do que os que não têm esse conhecimento. O storytelling faz com que as pessoas se se sintam parte de algo maior. E mostrar a prática dele em todos os sentidos, traz resultados para a empresa.

Colocar o storytelling que você criou para a sua marca em prática traz credibilidade para a sua empresa e conecta emocionalmente as pessoas. Sua empresa passa a ter vida. Boas histórias envolvem pessoas e por isso são tão importantes. Contudo, ao saber que toda a história contada era uma mentira, e a marca não entrega a qualidade que se fez perceber com elas, as pessoas se sentem enganadas.

Podemos assumir que as marcas têm boas histórias para contar e podem se basear nelas para criar ações de inclusão e de engajamento focadas em seus diversos públicos. Não se contente apenas com um roteiro de um storytelling no papel da gaveta do seu escritório. Crie artifícios para essa história que você criou, e que passa valores da marca e da sua atuação, rompam a barreira da ficção e se tornem realidade no cenário onde você atua. Storydoing é o storytelling em ação, e isso pode fazer toda a diferença para sua marca.

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Marco Franzolim

É sócio-diretor de comunicação da MonkeyBusiness, agência de apresentações, e professor, ministrando aulas na ESPM e cursos in company para empresas como Banco do Brasil, SEBRAE, GM, Red Bull, Via Varejo, Boehringer, Telefônica, Almap BBDO e JWT. Sua experiência no mercado inclui mais de 2500 apresentações para mais de 400 empresas, entre elas as maiores empresas do Brasil como AmBev, Visa, Natura, Danone, Nestlé, Coca-Cola, Bradesco, Globo, Nike, Santander entre diversas outras.