O modelo de gestão ESG permite ter processos mais sustentáveis e compatíveis com as atuais práticas de mercado.


O queridinho do mercado no momento se chama ESG e está chegando ao vasto universo das pequenas e médias empresas. Em 2021, o tema foi pauta de vários eventos de grandes empresas como XP Investimentos e Exame porque envolve a viabilidade dos negócios e a tendência é que isso se torne ainda maior. Por isso, você precisa abrir os olhos para o assunto.

Você precisa sobreviver, pagar as contas, expandir, realizar novas aquisições de maquinários, contratar empregados, lançar novos tipos de serviços, trocar o seu fornecedor de embalagens, enfrentar as oscilações de mercado e, ainda assim, ter resultados positivos, certo? Então, entender como aplicar o ESG no seu contexto é urgente.

O que é ESG?

Na segunda aula do estudo de caso “Futuro Presente”, que conta a história de Reginaldo Morikawa e da Korin, o especialista já diz logo de início que o ESG (diretrizes ambientais, sociais e de governança) é um modelo que auxilia na gestão das práticas de sustentabilidade e a criar valor tanto para a empresa, como para o cliente e para a sociedade. Sabe o que isso significa, na prática? Redução de riscos, diferenciais competitivos e retorno financeiro.

Hoje, as pessoas possuem acesso fácil e rápido à informação de qualidade, há inúmeros  canais para o contato entre os negócios e seus consumidores, várias opções similares no mercado e a comparação é cada vez maior. Mas pesquisas mostram que as empresas com práticas ESG tendem a ser as mais escolhidas.

Aplicando o ESG

Assim, se o seu objetivo é proteger o valor do seu negócio no longo prazo, esse é um bom caminho, até porque o acompanhamento dessas diretrizes é uma alternativa para novas formas de receita, produtos e acesso a novos nichos. Quer um exemplo? O próprio Reginaldo, enquanto CEO da Korin, auxiliou a empresa a crescer praticamente 800% durante sua gestão, pois sempre buscou formas de gerar vendas, ter margem e promover a inovação a partir da constante observação de riscos. Há algumas perguntas essenciais por serem feitas:

  • Quem são os produtores rurais? 
  • Os insumos utilizados são de qualidade?
  • Os terceiros possuem riscos fiscais, tributários? De que maneira isso pode afetar a Korin?

Esse tipo de iniciativa permitiu que a organização desenvolvesse cada vez mais planos para reduzir os problemas que poderiam surgir e se mantivesse alinhada às novas necessidades do consumidor. Se a Korin conseguiu, mesmo diante de diversos desafios que quase a fizeram fechar as portas, seu negócio também pode ser mais assertivo com o ESG.

Avalie onde está o seu processo

No entanto, antes de tudo, é necessário observar qual é o seu estágio em relação ao ESG. Aliás, você sabia que existem 4 estágios para as pequenas e médias empresas com relação ao ESG?

Se o seu negócio ainda não possui práticas nessa linha, provavelmente estará no estágio “inexistente”. Se já começou, mas de maneira bem sutil, poderá ser considerado frágil. Se evoluiu um pouco, porém ainda tem aspectos importantes a organizar, possivelmente será configurado como moderado. Por fim, se as práticas são devidamente consistentes, mensuradas e seus resultados são percebidos pelos stakeholders como um todo, tende ao estágio maduro.

Você confere esse painel para avaliar o grau de maturidade da sua empresa na aula 2 do estudo de caso “Futuro Presente”, disponível aqui. Antes disso, conte para a gente, rapidamente, que tipo de iniciativas já existentes no seu negócio você imagina que sejam voltadas ao ESG?