Ganhar escala e chegar à alta performance é um desafio. Aprenda a fazer isso mantendo sua essência com Reginaldo Morikawa.


Assim como um organismo vivo, as empresas também precisam crescer, explorar todo o seu potencial e cumprir sua missão. Os mais diversos desafios – seja simplesmente para sobreviver ou para ocupar seu lugar no mercado – vão surgindo ao longo do tempo, do caminho. Independentemente do porte, um fator é considerado primordial para mantê-las competitivas no mercado hoje em dia: a sustentabilidade. E a gente te mostra que é possível ganhar escala e ser mais rentável reduzindo impactos no meio ambiente e contribuindo para um desenvolvimento social mais justo e igualitário. Quer ver?

Como ganhar escala com pouco?

Para trazer respostas e te ajudar nessa caminhada, buscamos conhecer a fundo a história do CEO da Korin Agricultura Natural, Rogério Morikawa. A empresa se tornou referência no país quando o assunto é alimentação natural porque tem como premissa a sustentabilidade em toda a cadeia produtiva. 

“Quando você é grande tem essa força de marketing, de comprar os equipamentos de ponta, você tem força de captação de crédito, você tem força legal também, junto à legislação e você tem força de contratação. Só que nós tivemos um investimento da força do pioneirismo. E isso faz com que a gente, hoje, ainda continue mantendo um valor agregado ao produto que a concorrência ainda foi incapaz de agregar”,  

Reginaldo Morikawa

Ao entrar em um mercado inexplorado e pouco difundido no país até então, o da alimentação natural, Morikawa se viu diante de um de seus maiores desafios à frente da gestão: estruturar uma empresa ainda pequena sem perder sua essência.  Sem ter que deixar de lado os valores pregados pela Korin – que surgiu com o objetivo de contribuir com uma vida mais saudável em equilíbrio com o meio ambiente. Imagine ter essa enorme responsabilidade em mãos? Aposto que você, sendo empreendedor ou não, já se viu diante deste dilema: como empregar atitudes sustentáveis no dia a dia?

Os três pilares para uma gestão sustentável

À frente da Korin e com a missão de difundir a cultura dos orgânicos pelo país entrando em novos mercados, Reginaldo estabeleceu três grandes pilares para si logo no início de sua gestão: primeiro, incentivar pessoas, ou seja: manter a motivação, produzir e inovar sempre; o segundo pilar é  trabalhar em harmonização: uma gestão sustentável preza pelo respeito e coerência de toda a cadeia de valor do negócio, trazendo solidez; e o último pilar é viabilizar as necessidades internas.

Na sua visão, investir nos colaboradores trouxe muitos benefícios para a Korin, promovendo o crescimento de toda a empresa: “Quando eu vejo que estamos parados demais, a gente incentiva. Quando a gente vê que há algum conflito de ideia, a gente harmoniza. E, quando a gente vê que tem alguma carência, a gente viabiliza. Então, nesse sentido, a sustentabilidade passa a ser um organismo que entra na sua empresa. E ele consegue promover esse crescimento para toda a empresa”.

Os desafios para ganhar escala

Após alinhar um entendimento interno e seguir a busca por novos mercados, Reginaldo se deparou com inúmeras outras barreiras a serem ultrapassadas. Como administrar o desafio de transformar uma marca pequena em uma marca de referência no mercado? Como ter aceitação do consumidor diante de um produto novo, diferente do que era tido como convencional até então? 

Ele olhou para o todo. Não apenas para o produto final entregue nas gôndolas, mas para toda a cadeia produtiva e, com isso, conseguiu alavancar a empresa se baseando nas estratégias sustentáveis. “Esses diferenciais de sustentabilidade foram o que nos tornaram capazes de nos estabelecermos no mercado. A partir daí, tivemos um crescimento muito grande”, afirma

Ao perceber a sustentabilidade como estratégia, ela se tornou um divisor de águas para a história da Korin e de Reginaldo. Como estruturar, na prática, essas estratégias de gestão com foco na sustentabilidade? Você já se questionou? É o que ele mesmo nos ensina na segunda aula do estudo de caso “Futuro Presente”, no meuSucesso. Vem com a gente nessa?