A gestão de operações desempenha um papel fundamental em qualquer empresa, independente do tamanho ou segmento. Ela é uma forma de planejar, executar e monitorar os processos de um negócio com foco na otimização.
Para entender a importância da gestão de operações, é preciso ter em mente que, quando negligenciada, o cliente é prejudicado e a empresa pode enfrentar sérios riscos, incluindo o fechamento das portas.
O objetivo deste artigo é abordar os principais tópicos sobre este tema. Ao final, tem um direcional das dimensões que devem ser usadas para avaliar a qualidade da gestão de operações.
O que é gestão de operações?
A gestão de operações é o conjunto de atividades relacionadas ao planejamento, execução e controle dos processos que fazem parte de uma empresa.
O objetivo é garantir que os recursos (humanos, financeiros, materiais e tecnológicos) sejam usados de forma eficiente para entregar produtos ou serviços que atendam às expectativas dos clientes.
Os benefícios da gestão de operações
Muitas empresas utilizam a gestão de processos a fim de rever, melhorar e estruturar a empresa como um todo. Confira os principais benefícios da gestão de processos:
- Redução de desperdícios e de custos ao otimizar recursos, processos e fluxos de trabalho;
- Melhoria na utilização de equipamentos e na gestão do tempo;
- Diminuição de falhas;
- Implementação de padrões rigorosos que asseguram a consistência e excelência nos produtos ou serviços;
- Maior agilidade das tarefas e redução do ciclo de duração dos processos;
- Melhor tomada de decisão com base nos dados operacionais;
- Integração entre diferentes áreas da organização, promovendo uma operação mais coordenada e alinhada aos objetivos do negócio;
- Facilidade de se adaptar às mudanças do mercado;
- Criação e manutenção da gestão de conhecimento do negócio;
- Elevação do nível de satisfação de clientes, colaboradores e investidores.
Principais responsabilidades da gestão de operações
As principais responsabilidades da gestão de operações incluem:
- Planejamento: definição de metas e estratégias para operações e planejamento da alocação eficiente de recursos, como pessoas, equipamentos e materiais.
- Coordenação de atividades: integração dos diferentes departamentos para garantir que todas as áreas trabalhem de forma alinhada. Em seguida, supervisão da execução das tarefas para assegurar o cumprimento dos cronogramas.
- Controle de qualidade: assegurar a qualidade dos produtos e serviços. Para isso, é preciso estabelecer e monitorar padrões de qualidade e implementar práticas para garantir a consistência da entrega final.
- Gestão de estoques: controle dos níveis de estoque para evitar excessos ou escassez. Também inclui o planejamento para reabastecimentos e minimizar custos de armazenagem.
- Gestão de riscos: prever e mitigar possíveis falhas ou interrupções nas operações. Também envole o desenvolvimento de planos de contingência para situações críticas.
- Monitoramento de indicadores de desempenho: acompanhar métricas como produtividade, eficiência e satisfação do cliente. Esses indicadores devem ser usados para identificar áreas de melhoria.
Como avaliar a qualidade da gestão das operações?
Empresas que buscam inovação, eficiência e querem se manter competitivas, devem olhar para dentro e garantir que as decisões referentes às operações do negócio estão sendo tomadas de forma eficiente.
Estudos na área são enfáticos ao apontar que companhias que utilizam métodos e técnicas de gestão têm maior potencial de competitividade, independente do setor ou indústria de atuação.
Existem cinco dimensões – ou objetivos – que determinam o desempenho da manufatura e servem para avaliar a qualidade da gestão das operações. Confira:
1. Qualidade
Refere-se ao que será produzido, envolvendo a concepção e o controle das características do produto. Também abrange a produção e a qualidade após a venda. As decisões nesse nível incluem a definição de normas e especificações e o controle de qualidade.
2. Confiabilidade da entrega
Abrange os processos – ou, simplesmente, como o produto será produzido, em quais instalações e com qual equipamento. As decisões nessa etapa indicarão o tipo de tecnologia, os fluxos do processo, o design e a implantação das instalações físicas, bem como seus componentes. É a parte que exige mais investimentos e determinará o sucesso a longo prazo, portanto é extremamente crítica em termos de decisão.
3. Adequação do sistema
Lida com a capacidade de produzir o necessário conforme a demanda – seguindo a máxima do sistema just in time. O planejamento da capacidade terá implicações na utilização dos recursos e nas instalações.
4. Flexibilidade
Refere-se aos materiais necessários para a produção conforme a necessidade, ou seja, a gestão do fluxo de materiais ao longo do processo produtivo. As decisões neste nível terão implicações junto aos fornecedores de matéria-prima e intermediários.
5. Força de trabalho
Envolve a gestão dos recursos humanos, o elemento mais crítico dentro do sistema. As decisões neste nível referem-se aos processos de seleção, contratação, demissões, gestão da folha de pagamento, formação, supervisão e motivação.
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