O problema de começar o ano na segunda semana de fevereiro é que o mundo já está a pleno vapor


Você provavelmente já ouviu essa frase: "no Brasil, o ano só começa após o Carnaval". Ela é propagada em escolas, empresas e até entre os políticos. Foi uma expressão criada para justificar a preguiça que se instala durante o período entre festas, nos primeiros meses do ano. 

O Carnaval é um rito de passagem para o brasileiro, que ignora o calendário cristão quando ele nos diz que o ano começa no primeiro dia de janeiro. Essa época de festividade é o período de descarregar o estresse e se divertir. Mas precisamos mesmo parar a vida do Réveillon até a festa de Momo?

Chegada a primeira semana após a quarta-feira de cinzas, as fantasias são substituídas pelo uniforme e a vida volta ao normal. Já não há glitter pelo corpo, mas uma tonelada de papel na mesa. São as pendências que se acumularam depois do fim de ano. Aos poucos, as instituições parecem ganhar fôlego e funcionar melhor. As pessoas também assumem uma postura de mais foco e determinação.

O problema de começar o ano na segunda semana de fevereiro é que o mundo já está a pleno vapor. O empreendedor que decidiu acordar agora deverá enfrentar o desafio de motivar a equipe, resgatar a organização, conversar com os colaboradores e revisar o planejamento para o ano. Retomar o contato com antigos clientes e enviar aquela proposta, que mora na gaveta há um mês. 

As empresas que enxergam o Carnaval como apenas um feriado, não como um ponto de virada, já estão cumprindo as próprias metas e, provavelmente, com atividades em dia. A dica para o próximo ano é aceitar o calendário como ele é. E colocar as mãos na massa no primeiro dia útil de 2017.

Se você deixou para iniciar o ano só agora, nossos sentimentos. Seus concorrentes largaram na frente e ganharam uma larga vantagem.

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