Empresas de capital aberto podem ser definidas como sociedades onde o capital é formado por ações negociadas livremente em mercados (como a brasileira BM&FBOVESPA e a norte-americana Nasdaq, por exemplo) sem a necessidade de algum tipo de escrituração pública de propriedade. Desse modo, os compradores de ações se tornam proprietários de partes da empresa de acordo com a quantidade numérica das quais são donos, assumindo assim, proporcionalmente, os lucros e prejuízos por responsabilidades como dívidas e demais iniciativas tomadas pelo corpo diretivo de toda a empresa.
A diferença maior entre as empresas de capital fechado e aberto é apenas contábil. A maioria das organizações que têm ações negociadas em bolsa é controlada por um ou um grupo restrito de sócios, sendo estes normalmente os acionistas majoritários, aqueles que – por terem a maioria das ações ordinárias de uma determinada empresa – têm o direito efetivo de controlar administrativamente a empresa ou determinar que administrará.
Acionistas majoritários podem, por exemplo, alterar leis do estatuto da companhia, além de interferir em suas políticas gerenciais e desfrutar da participação direta nos resultados da corporação. Ele ainda é o responsável por escolher os membros do conselho de administração e do conselho fiscal da companhia.
Riscos reduzidos
"A abertura de capital representa uma excepcional redução de risco para a empresa. Os recursos dos sócios investidores, da mesma forma que o dinheiro que o empresário colocou no empreendimento, não têm prazo de amortização ou resgate. Também, diferentemente de empréstimos, não exigem rendimento definido: o retorno dos investidores depende do desempenho da empresa. Assim, uma companhia aberta é muito menos afetada pela volatividade econômica. Seus executivos têm maior facilidade e flexibilidade para planejar, sem que energia e criatividade sejam consumidas totalmente na administração das pressões diárias dos compromissos financeiros", explica documento da BM&FBovespa.
Grandes empresas como Google, General Eletric, HSBC, Wal-Mart, Apple e Santander são alguns exemplos de grandes companhias do mundo que utilizam o sistema de capital aberto para angariar investidores e capital para expansão.
No Brasil, Ambev, Petrobras, Itaú, Vale, Bradesco, Cielo, Banco do Brasil, BB Seguridade, Santander e Telefônica são, nessa ordem, as 10 maiores empresas de capital aberto com ações disponíveis na Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros de São Paulo (BM&FBovespa S.A.), bolsa oficial do Brasil.
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