Entre os vários mercados que somam cada vez mais prejuízos na difícil fase do cenário econômico nacional, um deles aparece na contramão e rouba a cena dos que já foram os mais lucrativos e fortes do país. Falamos do mercado da moda. Atualmente, cerca de 365 mil empresas atuam na área, gerando 680 mil postos de trabalho e R$ 170 bilhões em movimentação (os dados mais recentes são de 2014), número superior aos R$ 140 bilhões de 2013.
Com a disputa de grandes redes varejistas e o aprimoramento do e-commerce, além do crescimento do varejo de rua e de shopping centers mais acessíveis, grande parcela da população saiu do estado de observador para consumidor, colocando o Brasil na quarta posição no ranking dos maiores consumidores mundiais de roupas, com US$ 42 bilhões em vendas.
Além das lojas, marcas nacionais ganham cada vez mais destaque entre o público local e internacional, o que movimenta a busca por profissionais capacitados e consequentemente por cursos especializados na criação, produção e venda de produtos.
Força digital
Com a adaptação das lojas virtuais ao uso mobile, a busca tem diminuído nas empresas físicas e aumentado nos smartphones. Segundo o Google, 54% dos consumidores fazem pesquisas antes das compras.
A estimativa é de que 58% dos compradores online sejam mulheres com idades entre 25 e 44 anos (63%). Desses, 56% fazem buscas através do computador e 44% via dispositivos móveis (smartphones e tablets). Entre os itens mais buscados estão roupas (73%), calçados (67%), acessórios (63%) e bolsas (50%).
Outro grande responsável pelo sucesso do setor é a popularização das redes sociais para a divulgação de peças, modelos e acessórios, antes restritos aos desfiles e eventos fechados para classes de alto poder aquisitivo que, apesar das mudanças, continuam líderes no valor gasto por mês em compras: R$ 455, classe A; R$ 202, classe B; e R$ 97, classe C.
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