Você já deve ter notado nos últimos anos que a indústria automotiva vem desenvolvendo uma grande corrida em busca de alternativas ao petróleo como combustível. Os motivos são vários. Entre os principais podemos citar: os impactos ambientes, a escassez da matéria-prima (que é finita) e as oscilações a que o produto vive sujeito, por ter suas principais reservas em regiões politicamente instáveis. Enfim, esse é um caminho sem volta e em não muito tempo carros movidos a gasolina serão coisas do passado, como charretes com tração animais.
Essa mudança, muito provavelmente, provocará transformações também no conjunto de marcas de automóveis que estamos acostumados a ver. Com a corrida em busca de motores movidos a combustíveis limpos e baratos, empresas de outros setores têm se destacado e a Samsung é uma delas.
Foi notícia na semana passada que a empresa sul-coreano está prestes a fazer um grande investimento na BYD, fabricante chinesa de automóveis. A ideia é fundir tecnologias para aperfeiçoar a produção de veículos elétricos, expertise que a BYD domina como poucos.
Para se ter uma ideia, segundo o Korea Economic Daily, a BYD vendeu só no ano passado, na China, mais de 60 mil carros elétricos. Foi mais que a venda de modelos como o HB20 e o Siena no Brasil em 2015. Tudo bem que a China é um mercado maior que o nosso, mas para uma tecnologia ainda em aperfeiçoamento, o número é impressionante.
“No futuro, os dois lados vão aproveitar as oportunidades oferecidas pelo rápido desenvolvimento da indústria global de veículos eléctricos e promover o desenvolvimento sustentável do negócio relativo a estes veículos”, disse ao Korea Economic Daily um porta-voz a BYD.
Por enquanto, a participação da Samsung na empresa será pequena: 4%. Mas, mesmo de forma cautelosa, a contribuição pode trazer grandes e ajudar a reconfigurar o setor automotivo.
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