A nova atualização de algoritmo do Google e de suas mudanças estão dando o que falar. Confira prós e contras de se adequar ao novo sistema Mobile Friendly


Por muito tempo o Apocalipse foi imaginado como algo iminente, que devastaria de vez os nossos tempos atuais. A busca pelo “sensacionalismo” já previu diversos “fins dos tempos”, como por exemplo: a chegada dos anos 2000, a catástrofe Maia em dezembro de 2012 e até mesmo o vídeo viral “Gangnam Style” e a profecia de Nostradamus.

Muito se tem falado sobre a nova atualização de algoritmo do Google e de suas mudanças “catastróficas” para os que não se adequarem ao novo sistema Mobile Friendly. Para profissionais e assíduos leitores a respeito do SEO (search engine optimization), o novo algoritmo é tratado como um apocalipse mobile (Mobile Armageddon – Mobilegeddon).

Antes do desespero e da síndrome de “meu mundo caiu”, vamos a algumas perguntas básicas:

Quanto o tráfego orgânico de mobile representa para seu negócio? 

Uma pergunta simples de responder, basta abrir sua ferramenta de Analytics e checar o valor ou o percentual correspondente às visitas oriundas de “devices”, como celulares e tablets. 

Desse tráfego quanto é sobreposição e quanto é 100% mobile? 

Essa questão é um pouco mais complexa. Você precisa ter habilitado um rastreio de “usuários conhecidos” para que possa identificar essas sobreposições, conforme exemplo no link.

Depois analisar tudo com calma você saberá exatamente o tamanho do problema e se realmente precisa se desesperar ou não.

O que você ganha e o que você perde com a implementação do Mobile Friendly ou a falta dele:

Ganha se for implementado

• Posicionamento nas buscas por meio de dispositivos móveis
• Consequentemente, mais tráfego será gerado oriundo dessas buscas
• Há uma melhora na experiência do usuário com seu site, consequentemente do produto/serviço
• Aumento do engajamento e queda da taxa de rejeição
• Melhora no seu Índice de Qualidade em anúncios específicos para dispositivos móveis; 

Perde se não for implementado

• Perde posicionamento nas buscas por meio de dispositivos móveis; 
• Diminuição do tráfego oriundo dessas buscas; 
• A experiência do usuário com o site estará comprometida, consequentemente o produto/serviço também; 
• Provavelmente ocorrerá aumento da taxa de rejeição; 
• Anúncios específicos para dispositivos móveis sofrerão perdas no Índice de Qualidade e, consequentemente, aumento nos custos.

Escrevo este artigo para dizer que não se pode deixar a atualização de lado e não se preocupar. Muito pelo contrário. Era uma medida que já deveria ter sido tomada, mas como não foi, o certo agora é analisar o tamanho do estrago (se ele realmente existe) e a partir disso tomar medidas corretivas, com calma ou extremas se necessário, mas, acima de tudo, que não sejam decisões precipitadas e, principalmente, que isso não vire um filão para tornar você, empreendedor, um refém da lei da oferta e da procura.

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Alvaro Vasques

Álvaro Vasques é CEO da OPT3 Marketing Digital, especialista em Web Analytics e Otimização para Conversão(CRO), está no mercado web há 15 anos atendendo empresas no Brasil e no Exterior.