Religiões. Livros. Teatro. Música. Pintura. Dança. Cinema. Novela. Revistas. Quadrinhos. Piadas. E, por que não, uma boa fofoca? Da pintura rupestre aos textos da bíblia. Da literatura de Shakespeare ao cinema de Chaplin. Dos musicais das Broadway aos Flash Mobs da moda. Se há algo une homens e mulheres de todas as idades, raças, religiões, nacionalidades e interesses, esse algo são as histórias.
As grandes marcas descobriram há anos o poder de engajamento por meio da arte de contar histórias. Eis então a minha definição de storytelling: a estratégia de unir em torno de uma só narrativa todos públicos da marca. Cito a seguir alguns exemplos bem sucedidos para facilitar a compreensão. Por aqui, é comum associarmos a Natura à sustentabilidade, o Pão de Açúcar à felicidade e os detergentes Ypê à qualidade. Em todo o mundo, pensar na Disney nos leva a um mundo de fantasias, os cartões American Express representam reconhecimento e status e, dirigir um Volvo, significa estar mais seguro. Comecem a perceber: toda a narrativa destas marcas, não importando o canal, a mídia ou o público, está sempre conectada a essas temáticas.
Mas como os empreendedores podem tirar proveito desta estratégia?
Sempre aconselho meus clientes a criarem uma narrativa que conecte sua marca com seu desejo pessoal de empreender. Acredito que o propósito, os valores e os atributos que deram origem à nova marca podem ser os principais ingredientes para uma grande história. Vejam como a JR Diesel, estudo de caso do meusucesso.com, transmite simpatia e gera empatia. Assim como o seu fundador, Geraldo Rufino, a marca carrega bom humor, positividade e relações de qualidade como parte da cultura da marca. É impossível separar a marca do dono. Em recente visita à JR Diesel tive a oportunidade de vivenciar essas características com a recepcionista, os vendedores, a copeira, com seu filho Arthur e com o próprio Geraldo.
O potencial de uma marca como essa é gigantesco, afinal, ela carrega os três principais pilares do storytelling:
- Originalidade: origem e originalidade não tem a mesma raiz etimológica à toa. Cada empresa é única e, portanto, sua história é “incopiável”.
- Autenticidade: a marca deve viver e comunicar suas verdades em seus fatos, crenças, valores, produtos, serviços ou, é claro, histórias.
- Emoção: transmitir nossos sentimentos facilita a aproximação com a realidade e com as necessidades das pessoas. A neurociência prova que nosso lado emocional impacta, e muito, nossa racionalidade.
Finalmente, use sua intuição e suas memórias para estruturar a estratégia de sua narrativa. Lembre-se de como fez para ganhar o coração de sua esposa, seu marido, namorado ou namorada. Faço 3 apostas. A primeira é que você contou uma história que é só sua. A segunda é que essa história foi verdadeira, ou não teria perdurado. A terceira é que, por mais tímido que você seja, sua história teve grandes emoções.
Chegou a hora de transmitir aquilo que sua marca tem de mais especial: você!
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