Esse conceito rompe com a ideia de que o oposto de fragilidade é a força ou a resistência, características de quem suporta situações extremas.


A trajetória da antifrágil Cris Arcangeli não se resume a participações em programas famosos de televisão. É preciso lembrá-la como uma empreendedora serial, corajosa, resiliente e destemida.

Ela já esteve à frente de empresas inovadoras como a Phytoervas e a Beauty’in, além de ser uma potencial investidora na Phenix.

Em todas as empreitadas, Cris conseguiu estabelecer uma forma de pensar e gerenciar típica e marcante: buscar produtos com potencial inovador, grande rentabilidade e boa aceitação pelo público. Mas nem tudo é tão simples e fácil quanto parece!

Neste artigo, você irá conhecer Cris Arcangeli, sua mentalidade antifrágil para assumir riscos, não se deixar abalar por negativas e navegar em mercados extremamente competitivos como o da beleza. Boa leitura!

Quem é Cris Arcangeli?

cris arcangeli

Cristiana Arcangeli, a antifrágil, é empresária, palestrante, apresentadora e consultora de beleza e qualidade de vida. 

Atuando no mercado de beleza, bem-estar e alimentos funcionais há muitos anos, é movida pela inovação e criação de marcas consolidadas, que proporcionam awareness, garantindo aceitação do público e boa repercussão. 

Muito conhecida por sua forte participação no Shark Tank Brasil, Cris, sem dúvidas, pode ser considerada uma empreendedora serial. Ela criou e vendeu empresas, enfrentando diversos desafios ao empreender no Brasil. 

A Phytoervas, por exemplo, criada em 1986 e vendida em 1998 para a  Bristol-Myers, foi pioneira ao lançar o primeiro shampoo sem sal do Brasil.

Em seguida, a Éh Cosméticos também foi vendida dez anos depois. Em 2012, ela fechou seu terceiro negócio quando a Brazil Pharma, holding no setor de farmácias do BTG Pactual, comprou 40% das ações da Beauty’in.

Diferente das outras vezes, Cris continua no comando da Beauty’in. Desde o início da negociação, ela fez questão de não entregar o controle acionário, demonstrando seu pulso firme! 

Diante das dificuldades, stresses e negativas, Cris não apenas resistiu, mas se transformou. Sua maior característica de sucesso é, portanto, a antifragilidade. 

Como ela mesma costuma dizer: “Nunca pare de fazer o seu melhor apenas porque alguém não lhe dá crédito”

Então, para inspirar você a criar sua própria sorte e buscar resultados inimagináveis, aprenda como construir uma mentalidade antifrágil no meio corporativo. 

O que é antifrágil?

Antes de Nassim Nicholas Taleb ressignificar corporativamente o vocábulo “antifrágil”, não tínhamos como nomear Cristiana Arcangeli com uma única palavra.

Antifrágil, conforme o libanês Taleb, é o oposto de frágil: algo que melhora quando enfrenta uma situação inesperada. O conceito foi criado no livro “Antifragile: Things That Gain from Disorder”, publicado pela Random House em 2012.

Por isso, tal definição lhe cai tão bem. Arcangeli é um exemplo efetivo de persistência empreendedora em meio a dificuldades. Ela domina a arte de sair mais fortalecida a cada crise, intempérie e revés do mercado – o que torna o conceito ainda mais interessante, se pararmos pra pensar.

Esse conceito rompe com a ideia de que o oposto de fragilidade é a força ou a resistência, características de quem suporta situações extremas sem se alterar. Ao buscar apenas essas duas características, você não melhora com o caos, permanecendo no mesmo estado.

Portanto, fica um valioso conselho: o empreendedor pode (e deve) aproveitar as oportunidades de mercado, mas o que faz a diferença é sua forma ativa de buscar novas soluções e a capacidade de encontrar respostas para seus problemas.

Para que serve a mentalidade antifrágil? 

Nem todo empreendedor está verdadeiramente disposto a encarar o mar revolto do empreendedorismo, cheio de competitividade, instabilidade, inflação, sede por inovação e um público exigente e atento, além das negativas.

Sem uma mentalidade antifrágil, a maré engole e as portas se fecham. Imagine, por exemplo, se Cris tivesse desistido quando ainda tinha pouquíssimos recursos financeiros e se viu endividada, precisando emprestar dinheiro do pai, que não era suficiente para pagar os juros. O que é importante fixar na mente em relação a isso? 

No competitivo mercado de trabalho atual, em que todos são constantemente testados, os mais fracos não resistem à ocorrência de eventos inesperados. Você será um “sobrevivente” caso absorva o conceito de antifragilidade.

O antifrágil cria a consciência da existência de fatores externos e inesperados (muitas vezes difíceis de lembrar na hora de se planejar) e, diante desses fatores, encara a aleatoriedade com naturalidade e como fator benéfico, sempre buscando aperfeiçoamento.

Enquanto todo mundo aposta na prevenção de riscos e antecipação de crises, você será o único crescendo e se desenvolvendo diante dessas situações. Faz sentido? 

Como aplicar a ideia? 

Então, como aplicar a antifragilidade na prática? Você deve estar se perguntando agora.

O primeiro passo é analisar as próprias fraquezas, o que demanda uma boa dose de inteligência emocional. Além disso, vale lembrar que, assim como ocorre com os indivíduos, algumas indústrias são antifrágeis, enquanto outras não.

A aviação comercial, por exemplo, é antifrágil e deve melhorar a cada acidente aéreo. O que acontece? Quando um avião cai, as falhas são analisadas e a segurança é reforçada para evitar que outros acidentes ocorram no futuro.

Qual é a lição? Não tenha medo dos riscos menores, das negativas, ou das sugestões de melhorias e otimizações, sejam percebidas no dia a dia ou vindas dos consumidores

Empreender é uma atividade que envolve riscos, sim, mas prender-se ao medo não é a melhor solução. Com calma, estratégia e estudo, você saberá encontrar formas de alavancar o seu negócio quantas vezes forem necessárias.

Você é antifrágil?

A seguir, trouxemos algumas reflexões que vão lhe ajudar a perceber se você está adotando uma postura antifrágil na sua carreira: 

  1. Ao fazer seu planejamento, você procura considerar a existência de cenários inesperados ou apenas visualiza o mundo ideal? 
  2. Você prefere os momentos de estabilidade ou de instabilidade? O caos te assusta ou te motiva? 
  3. Você enxerga a crise como um problema ou uma oportunidade? 
  4. Nos seus projetos, você precisa ter tudo sob controle ou sabe se virar diante do imprevisível?

Seja sincero nas respostas e tente identificar o que você já domina muito bem e o que precisa ser melhor analisado. Retire os insights necessários para o sucesso e prosperidade do seu negócio. 

E, claro, para entender o passo a passo completo de como desenvolver uma mentalidade antifrágil inspirada na história de Cris Arcangeli, visite o meuSucesso.com. Além disso, compartilhe com seus amigos e colegas!

mss